Uma projeção recente da consultoria global Credence Research, especializada em consumo e varejo, indica que o mercado fitness brasileiro deve crescer cerca de 9,5% ao ano até 2030. O avanço é impulsionado pela crescente valorização da saúde e do bem-estar como parte do estilo de vida da população.
Segundo o levantamento, fatores como a busca por qualidade de vida, autoconhecimento e longevidade têm estimulado a expansão de diversos segmentos, incluindo academias, estúdios de treino funcional, suplementos alimentares, tecnologias vestíveis e exames de monitoramento corporal.
De acordo com especialistas do setor, o conceito de “status saudável” tem ganhado força no país, refletindo uma mudança cultural na forma como o corpo e o cuidado pessoal são percebidos. A prática constante de exercícios, a alimentação equilibrada e o sono de qualidade passaram a ser associados a valores como disciplina e autocontrole, muitas vezes interpretados como símbolos de sucesso e realização.
Com a influência das redes sociais e o fortalecimento da cultura fitness, o consumo ligado ao bem-estar se diversificou. O público demonstra maior interesse por informações confiáveis e soluções personalizadas, valorizando práticas sustentáveis e consistentes em vez de resultados imediatos.
O comportamento do consumidor também tem provocado transformações no varejo fitness, que busca oferecer experiências mais completas, combinando atendimento especializado, acompanhamento digital e serviços de orientação.
O movimento favorece ainda o surgimento de novas categorias de produtos, como itens de origem natural, suplementos personalizados e tecnologias de autoconhecimento — entre elas, o escaneamento corporal em 3D e aplicativos de análise metabólica.
Para analistas, todas essas tendências apontam para uma mesma direção: o fortalecimento de um mercado voltado ao bem-estar integral, no qual saúde, propósito e consciência são vistos como parte essencial de uma vida equilibrada.















