Os Emirados Árabes Unidos (EAU) solicitaram a Israel que evite ações que possam intensificar as tensões no Oriente Médio. A declaração foi divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores do país neste domingo, 20 de outubro. Os EAU responsabilizaram as autoridades israelenses pela ruptura do cessar-fogo na região e pediram que se abstenham de iniciar novas hostilidades.
No comunicado, os Emirados expressaram uma rejeição categorica a quaisquer práticas que infrinjam o direito internacional e que possam resultar em uma escalada do conflito. Este pronunciamento surge em resposta a recentes ameaças por parte de Israel de realizar invasões e o fechamento da mesquita de Al-Aqsa, um local que representa um ponto histórico de contenda entre judeus e muçulmanos.
O ministério enfatizou a importância da proteção integral dos locais sagrados islâmicos e cristãos, além de exigir a prevenção de violações no complexo da mesquita. A declaração de condenação incluiu a repulsa a apelos extremistas para bombardear a Al-Aqsa e o Domo da Rocha, assim como denúncias de agressões físicas e restrições ao acesso das comunidades cristãs durante o Sábado Santo em Jerusalém. O texto alerta sobre as repercussões graves dessas práticas, que podem exacerbar ainda mais as tensões na região.
Além disso, os Emirados Árabes Unidos instaram a comunidade internacional a reforçar os esforços para atingir uma paz duradoura baseada na solução de dois Estados. Esta manifestação acontece em meio a uma intensificação dos ataques das forças israelenses no Líbano, sinalizando uma escalada de ação militar na área. Os Emirados Árabes Unidos desempenham um papel de mediador no conflito em Gaza.