O mundo financeiro está em alta há bastante tempo e, desse modo, cada vez mais os brasileiros buscam entender sobre o tema. O interesse em investimentos é crescente, abordando até mesmo novas tendências.
Além dos tradicionais investimentos de renda fixa, tais como títulos e CDBs, atualmente também é comum, graças ao advento da internet, investir em vários tipos de ativos financeiros. Diversas plataformas online, as quais são seguras e possuem ferramentas úteis, oferecem aos usuários a possibilidade de negociar ativos como Forex, ações e muitos outros. No entanto, em meio às diversas opções que existem no mercado financeiro, as criptomoedas merecem destaque.
O que são as moedas digitais?
As criptomoedas (ou moedas digitais) são, basicamente, ativos digitais que fazem uso da tecnologia de blockchain e da criptografia para assegurar transações válidas. Elas são descentralizadas (sem controle de governos) e anônimas, trazendo mais privacidade para os usuários. Embora o Bitcoin seja a moeda mais famosa da categoria, outros nomes já ganharam o Brasil e o mundo, tais quais Ethereum, Ripple e outros.
De início, muitos desacreditaram do potencial desse mercado. Entretanto, hoje ele é um dos maiores que existem ao redor do mundo. Com este crescimento, alguns se questionam se as criptomoedas podem vir a ser o dinheiro do futuro. Para saber mais sobre o tema, continue a leitura.
Quantos brasileiros investem em criptomoedas?
Segundo dados divulgados pela Receita Federal, o número de brasileiros que investem em criptomoedas beira os 2 milhões. Ao todo, são 1.996.165 pessoas atuando no mercado de ativos digitais.
Este número representa um aumento de quase 100% em relação à estatística divulgada em junho de 2022. Neste período, 1 milhão de brasileiros investiam nas moedas digitais.
Os dados indicam que o número de pessoas que investem nesses ativos financeiros tende a aumentar exponencialmente nos próximos anos. Isso ocorre, principalmente, pelo maior acesso à informação sobre o assunto.
Implementação em setores bancários
Com as criptomoedas sendo buscadas por diversos brasileiros, é fato que os bancos não teriam opção a não ser se adequarem à situação do mercado. As instituições financeiras vêm adotando as moedas digitais, e esta será uma realidade muito comum nos próximos anos.
Catalina Tobar, executiva da Visa informou que, em uma pesquisa realizada pela empresa, 47% dos consumidores demonstraram interesse em usar bancos para trabalhar com criptomoedas. Em conjunto, 44% dos proprietários de criptoativos revelaram interesse em utilizar uma instituição que tenha produtos cripto. Analisando mais estatísticas, 87% dos entrevistados que investem em criptomoedas – e 83% de curiosos sobre o tema – se interessam por cartões vinculados a criptoativos.
Quais são as opções de criptomoedas?
Apesar de a criptomoeda mais conhecida ser o Bitcoin, há várias outras moedas digitais no mercado. Algumas das mais famosas são:
- Ethereum;
- Litecoin;
- Tether;
- Dogecoin.
Quando unimos esta diversidade de alternativas com o crescente interesse dos brasileiros por criptomoedas, podemos enxergar um cenário promissor para o futuro.
O futuro pertence integralmente ao mundo cripto?
É evidente o quanto as criptomoedas evoluíram com o passar dos anos, e esta tendência não deve ser alterada tão cedo. A popularidade das moedas digitais se dá sobretudo pelo fato de que esses ativos financeiros são uma forma totalmente segura e ágil de fazer transações.
Como mencionado anteriormente, as criptomoedas estão presentes na vida de quase 2 milhões de brasileiros. Além disso, uma parcela considerável dos investidores tem interesse em usar serviços bancários atrelados às criptos. O acesso à informação sobre o tema, o interesse do brasileiro e a adoção desses ativos por parte dos bancos indicam que as criptomoedas serão o dinheiro do futuro.
Já existem, inclusive, diversos locais que as aceitam como forma de pagamento. Não podemos afirmar que as moedas digitais serão, necessariamente, um meio de pagamento usado por todos – pelo menos não tão cedo. No entanto, a tendência é que caminhemos em direção a uma realidade em que o dinheiro virtual será uma forma de transação totalmente comum.