A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) criou um grupo consultivo que focará na atividade de autorregulação de mercados. A iniciativa visa promover discussões estratégicas sobre as ações da área para os próximos anos.
“A autorregulação da ANBIMA existe há 25 anos, contribuindo de forma significativa para o desenvolvimento dos mercados financeiro e de capitais. Agora, estamos dando o próximo passo. Queremos criar um ambiente no qual as lideranças do mercado de diversas atividades possam olhar, em conjunto, para o todo, e pensar, teorizar e promover novas pautas para o futuro”, afirmou Zeca Doherty, diretor-executivo da Associação, e quem estará à frente dos debates.
Além dele, mais 14 executivos, incluindo membros da Diretoria e dos fóruns de representação da ANBIMA, integrarão o grupo.
A princípio, o grupo busca definir uma estratégia unificada para a autorregulação da ANBIMA, com foco não só em fortalecer a prática, mas também em promover um mercado de capitais mais robusto e inovador, alinhado com as melhores práticas globais.
“O novo grupo surge com a missão de trazer ainda mais protagonismo para a ANBIMA no papel de construção e defesa da autorregulação dos mercados”, explica Zeca.
A primeira reunião aconteceu nessa quarta-feira (23), em nosso escritório em São Paulo, e debateu quais serão as prioridades da área para 2025.
Autorregulação dos mercadosHoje, a Associação conta com cinco códigos que compilam boas práticas para a atuação de instituições nos mercados financeiro e de capitais. No total, são mais de 1.300 players que seguem voluntariamente as regras.
SOBRE A ANBIMA
A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento.
Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.