O Dia Mundial Sem Tabaco foi criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo.
Estima-se que o uso do tabaco seja responsável por mais de 8 milhões de mortes anualmente pelo mundo. Para 2023, a campanha contra o tabagismo, tem como tema “Cultive alimentos, não tabaco”.
O objetivo é incentivar os governos a acabar com os subsídios para o cultivo do tabaco e usar esses recursos para ajudar os agricultores a mudar para culturas mais sustentáveis que melhoram a segurança alimentar e a nutrição.
Desde o final da década de 1980, a gestão e governança do controle do tabagismo no Brasil vêm sendo articuladas pelo Ministério da Saúde por meio do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o que inclui um conjunto de ações nacionais que compõem o Programa Nacional de Controle do Tabagismo.
O Programa tem como objetivo reduzir a prevalência de fumantes e a consequente mortalidade relacionada ao consumo de derivados de tabaco no Brasil, potencializando ações educativas, de comunicação, de atenção à saúde, junto com o apoio à adoção ou cumprimento de medidas legislativas e econômicas para prevenir a iniciação do tabagismo, principalmente entre crianças, adolescentes e jovens.
Estudos científicos apontam que produtos como cigarro, cachimbo, charutos, entre outros, possuem mais de 4.700 substâncias tóxicas, entre elas a nicotina, que leva à dependência química.
Doenças adquiridas pelo tabagismo
Essas substâncias inaladas pelo fumante estão relacionadas a mais de 50 diferentes enfermidades, entre elas vários tipos de câncer, como os de pulmão, laringe, estômago, pâncreas, fígado, além de doenças respiratórias e cardiovasculares.
O câncer de pulmão, por exemplo, tem sinais inespecíficos e frequentemente confundidos com outras patologias pulmonares.
Os sintomas mais característicos do tumor são: tosse persistente, escarro com sangue, dor no peito, rouquidão, falta de ar, perda de peso e de apetite, pneumonia recorrente ou bronquite, cansaço ou fraqueza. Ele é um dos tipos que mais leva à morte de pacientes no Brasil.
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2020, a doença vitimou cerca de 29 mil homens e mulheres — uma taxa de morte elevada em comparação ao número de diagnósticos da doença: 30 mil novos casos ao ano.
A descoberta tardia reduz significativamente a chance de cura da doença e o tempo de vida do paciente.
Quando o tumor é identificado em estágio avançado, apenas 18% das pessoas sobrevivem por 5 anos ou mais.
Se for diagnosticado em estágio inicial, a taxa de sobrevida em cinco anos sobe significativamente, alcançando 56%.
Com os avanços da medicina, desde que realizado um diagnóstico precoce, o câncer de pulmão tem cura.
No Brasil, existem algumas empresas de base tecnológica capazes de desenvolver testes revolucionários.
É o caso da Invitrocue Brasil que, investindo na tecnologia de organoides, chegou ao desenvolvimento do teste Onco-PDO (Organoides Derivados do Paciente).
Com ele, as células do paciente são cultivadas e testadas contra diferentes drogas quimioterápicas e drogas de terapia alvo, analisando como respondem às diversas terapias.
Trata-se de um cultivo celular tridimensional, que melhor reflete in vitro as condições observadas in vivo do seu tumor de origem.
O Teste Onco-PDO leva em conta que cada paciente é único, e isso ajuda o médico a traçar a melhor escolha para aquele paciente específico.
Alguns tumores mostram-se resistentes a certos medicamentos e saber previamente as respostas das células tumorais do paciente aos diferentes tratamentos em laboratório contribui para a tomada de decisão dos médicos oncologistas.
O benefício é que, ao invés de fazer previsões de como um o câncer pode responder a uma terapia, o Teste Onco-PDO permite verificar especificamente o efeito dessa terapia no tumor do paciente e trabalhar diretamente com as células vivas que formam o câncer em cada caso.
Disponível no Brasil para câncer de mama, pulmão, colorretal, pancreático, gástrico, próstata e ovário, o Teste Onco-PDO permite que o médico escolha 8 de 60 drogas para testagem e o resultado demonstrará como as células responderam em laboratório.
O relatório, gerado em até 21 dias, fornece informações de como os organoides derivados do paciente reagiram aos diferentes tratamentos testados. O Teste Onco-PDO está disponível para coletas em todo o Brasil.
O futuro da medicina depende de ações de precisão. Para que as novas ferramentas possam ser utilizadas, converse com o seu médico para uma avaliação precisa e análise das opções de tratamento!
Sobre a Invitrocue Brasil
A Invitrocue Brasil iniciou suas operações no país em 2020, desenvolvendo e comercializando diversas tecnologias bioanalíticas, entre elas a cultura de células 3D.
Responsável Técnico no Brasil: Invitrocue Brasil – Dra. Danielle Ferreira (CRBM: 42180 – 1ª Região)