O presidente Donald J. Trump reacendeu o debate sobre a integridade do sistema eleitoral norte-americano ao defender uma reforma eleitoral abrangente com o objetivo, segundo ele, de “proteger o voto e restaurar a confiança pública”.
Em publicação feita em suas redes sociais, Trump declarou:
“Aprovem a reforma eleitoral, a exigência de documento de identidade para votar e o fim do voto por correspondência. Impedem a ampliação do número de juízes da Suprema Corte, impedem a inclusão de dois estados no Senado etc. Acabem com o filibuster.”
O presidente — atualmente em seu segundo mandato — reafirmou sua posição de que as eleições de 2020 e 2024 expuseram falhas e vulnerabilidades que precisam ser corrigidas.
Entre as principais propostas apresentadas estão:
- Exigência nacional de documento de identidade para votar;
- Fim do voto por correspondência e voto antecipado, salvo em casos comprovadamente especiais;
- Impedir a ampliação do número de juízes da Suprema Corte;
- Bloquear a criação de novos estados, medida que poderia alterar o equilíbrio político no Senado;
- Extinção do filibuster, mecanismo que permite à minoria no Senado obstruir votações importantes.
A mensagem de Trump surge no momento em que o Congresso discute projetos relacionados à legislação eleitoral e diversos estados revisam suas próprias regras de votação em preparação para as eleições de meio de mandato de 2026.
Seus apoiadores argumentam que medidas mais rígidas garantiriam maior segurança e transparência democrática, enquanto críticos afirmam que tais propostas poderiam restringir o acesso ao voto, especialmente entre minorias e populações de baixa renda.
Auditorias independentes e instituições apartidárias — como o Brennan Center for Justice — reiteram que casos de fraude eleitoral em larga escala são extremamente raros nos Estados Unidos, e que o sistema atual já possui múltiplas camadas de verificação e segurança.






















