O Serviço Geológico do Brasil (SGB) completou 56 anos com resultados que ampliam o conhecimento sobre o território nacional e fortalecem o desenvolvimento sustentável.
Em 2024, a instituição registrou um lucro social estimado em R$ 1,8 bilhão, resultado de ações ligadas ao mapeamento geológico e à pesquisa de recursos minerais. No mesmo período, foi concluído o mapeamento de 80 mil km² do território brasileiro.
Segundo o diretor de Geologia e Recursos Minerais do SGB, Valdir Silveira, a ampliação da base de dados contribui para o setor mineral e para políticas públicas relacionadas à diversificação da matriz energética, em consonância com critérios socioambientais.
Retorno à sociedade por meio de dados públicos
O cálculo do lucro social de R$ 1,79 bilhão considerou mapeamentos geológicos, levantamentos geoquímicos e geofísicos, além de estudos de avaliação de potencial mineral.
Esses dados públicos servem de base para decisões estratégicas voltadas ao desenvolvimento regional, à política mineral brasileira e a setores industriais como construção civil, produção de fertilizantes e Tecnologia energética.
Relevância dos levantamentos aerogeofísicos
Os levantamentos aerogeofísicos também tiveram papel central. Foram analisados mais de 3,9 milhões de quilômetros lineares de dados, que resultaram em 19 novos produtos técnicos e em um lucro direto de R$ 14 milhões.
Essas informações são consideradas estratégicas para a identificação de áreas com potencial mineral, inclusive para projetos ligados à transição energética.
Cartas de anomalia e novas fronteiras exploratórias
Outro destaque foi a publicação de 164 cartas de anomalia, com lucro social estimado em R$ 2,4 milhões. Esses documentos orientam pesquisas minerais e a avaliação de potenciais geológicos em novas áreas de exploração.
A divulgação desses dados motivou 1,9 mil solicitações de pesquisa mineral junto à Agência Nacional de Mineração (ANM).