O Sicredi, instituição financeira cooperativa com atuação nacional e mais de 9,5 milhões de associados, anunciou a neutralização de 27 mil toneladas de gases de efeito estufa (GEE) referentes às suas operações administrativas e de agências em 2024.
A instituição também antecipou a compensação das emissões previstas para 2025, reforçando seu compromisso com práticas sustentáveis.
A compensação foi realizada por meio do apoio a sete projetos de crédito de carbono distribuídos nas cinco regiões do país. As iniciativas incluem desde o tratamento de resíduos sólidos e captura de biogás no Rio Grande do Sul e em São Paulo, até o uso de insumos renováveis — como caroço de açaí, casca de arroz, poda de caju e casca de coco — em fábricas de cerâmica localizadas no Pará, Tocantins e Pernambuco.
Energia renovável e proteção ambiental
Outros projetos apoiados envolvem a geração de energia renovável em Minas Gerais e Rio Grande do Sul, que contribuem para a redução das emissões de GEE e impulsionam o desenvolvimento local.
Além de benefícios ambientais, as iniciativas também trazem impactos sociais positivos, como investimentos em educação, infraestrutura e Tecnologia, além da proteção de biomas como a Caatinga e o Cerrado.
De acordo com Alexandre Barbosa, diretor executivo de Estratégia, Sustentabilidade, Administração e Finanças do Sicredi, a ação faz parte da estratégia climática da instituição.
“A neutralização reforça nosso compromisso em apoiar iniciativas que geram impacto socioambiental positivo e fortalecem as comunidades. Também entendemos que a resiliência às mudanças climáticas exige preparação e adaptação do negócio”, afirmou o executivo.
Barbosa acrescentou que o Sicredi realizou, pela primeira vez, a mensuração das emissões de gases de efeito estufa das atividades que financia, com resultados divulgados no Relatório de Sustentabilidade 2024.
Avanço da economia verde
O Sicredi também vem ampliando sua atuação na economia verde, oferecendo produtos e serviços financeiros voltados à redução de emissões de carbono, uso eficiente de recursos naturais e inclusão social.
No primeiro trimestre de 2025, a carteira verde da instituição atingiu R$ 58,8 bilhões, destinados a apoiar a transição dos associados para uma economia de baixo carbono.
Desse total, R$ 9,5 bilhões foram direcionados a mulheres empreendedoras, R$ 8,9 bilhões a iniciativas de agricultura sustentável e R$ 6,67 bilhões a mulheres do agronegócio.
Em 2024, a instituição também concedeu R$ 670 milhões em financiamentos sustentáveis, voltados à adoção de tecnologias limpas, redução do consumo de energia e uso de fontes alternativas.