A expectativa de colheita de grãos na safra 2021/2022 é alta. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o volume deve chegar a 271,2 milhões de toneladas, crescimento de quase 14,5 milhões de toneladas em comparação ao ciclo anterior.
De acordo com o especialista Leonardo Sodré, CEO da GIROAgro, uma das maiores empresas de fertilizantes do Brasil, “a alta se deve não apenas ao clima favorável, mas também à participação dos fertilizantes nas lavouras, enriquecendo e equilibrando o solo”.
Segundo o levantamento, a produção do milho deve crescer 30% em relação ao resultado anterior, chegando a 113,2 milhões de toneladas.
As condições climáticas afetaram a eficiência das lavouras de algodão positivamente, afetando a qualidade e ampliando o tempo de colheita, sendo capaz de alcançar 2,55 milhões de toneladas.
Já na safra de feijão, os efeitos da chuva diminuíram o resultado da produção em apenas 3 milhões de toneladas, o que é suficiente para suprir apenas a demanda interna nacional.
Para a colheita do arroz os técnicos da Conab estimam cerca de 10,8 milhões de toneladas, uma diminuição em relação a 2020/2021, mas o suficiente para abastecer o mercado interno.
“Nos últimos anos, o agronegócio brasileiro tem se destacado e vem disputando o mercado internacional em igualdade com outros grandes players, como EUA, China e Índia. Se mantivermos o ritmo de investimentos, aprimoramento de técnicas agrícolas e desenvolvimento tecnológico, inclusive no manejo e controle de pragas e doenças e utilização de fertilizantes líquidos que entregam alta performance para a agronomia, novos recordes de safra serão batidos. Isso consolida a posição de destaque do Brasil no mercado global de produção de alimentos.”, afirma Leonardo Sodré, CEO da GIROAgro.