Após um mês positivo com aquela “ajudinha” do Presidente Chinês Xi Jinping, Novembro trouxe uma queda de 14% na cotação do Bitcoin. O mercado de criptomoedas ainda sofreu alguns golpes, como os EUA baixando juros pela 3ª vez no ano e a China solicitando encerramento de atividades das exchanges estrangeiras que ainda atuavam no país.
Cripto em queda vs Mercados Tradicionais em alta
Os bons ventos da China que ajudaram o mercado de criptomoedas em Outubro podem ter mudado de sentido, conforme mencionamos em nosso relatório “Crash no Bitcoin!”. A redução na taxa de juros pelo FED, levando o índice da bolsa norte-americana para nova máxima histórica, ainda completou o cenário pessimista.
Alguns analistas apontam como fatores determinantes pra queda das criptos o anúncio do Facebook Pay, concorrente do WePay e AliPay, além do lançamento dos serviços bancários da Google em parceria com Citibank.
Notícias do mundo cripto:
Alemanha libera criptos: País regulamentou exchanges dando autorização prévia para bancos, inclusive de custódia (guarda). Demais entidades devem aplicar para uma licença;
Regulação Hong Kong: Embora seja uma das regiões mais abertas à inovação, a SFC (equivalente à CVM) informou que irá regular apenas exchanges que atendam exclusivamente clientes institucionais;
ETF da Bitwise: Havia sido rejeitado pela SEC mês passado, mas foi colocado em revisão. Um novo período de audiência pública foi fixado até 18/Dez, mas não há um prazo final para a decisão;
Bitcoin (BTC) 1: Após um fraco início de mês, a bolsa de valores cripto BAKKT teve uma média de volume superior a USD 20 milhões diários no contrato futuro de Bitcoin. Lembrando que seu principal sócio é a tradicional bolsa NYSE;
Bitcoin (BTC) 2: Tradicional gestora de criptos regulada nos EUA, Galaxy Digital, anunciou novo fundo de investimentos em Bitcoin voltado para investidores qualificados (institucionais) amparado pela BAKKT e Fidelity Investments;
Bitcoin Cash (BCH): Roger Ver prometeu levantar USD 200 milhões para investir no ecossistema da moeda, principalmente em ferramentas não-custodiais e meios de pagamento.