Em uma semana marcada por tensões no Oriente Médio, com o agravamento do conflito entre Irã e Israel, uma notícia inesperada no cenário econômico internacional ganhou destaque: Estados Unidos e China firmaram um acordo voltado à aceleração das exportações de terras raras.
O entendimento entre as duas maiores economias do mundo prevê a redução de barreiras comerciais e a ampliação da cooperação em cadeias produtivas estratégicas, com foco especial em minerais como neodímio e lantânio — elementos fundamentais para setores de alta Tecnologia, como eletrônicos, semicondutores, turbinas eólicas e baterias de veículos elétricos.
Segurança no Fornecimento Global
A iniciativa tem como objetivo fortalecer a segurança no fornecimento global de matérias-primas consideradas críticas, especialmente em um contexto de transição energética e intensificação da disputa internacional por protagonismo em tecnologia limpa.
Especialistas destacam que o acordo pode mitigar riscos de desabastecimento e reduzir a dependência de alguns países em relação às cadeias dominadas pela China, principal produtora mundial de terras raras.
Repercussão nos Mercados
A reação dos mercados internacionais foi positiva. As bolsas registraram ganhos, impulsionadas pelas expectativas de estímulo aos setores ligados à mineração, semicondutores e mobilidade elétrica.
O anúncio também reacende o debate sobre a concentração da produção global de minerais estratégicos na China e os impactos de possíveis reaproximações diplomáticas entre Washington e Pequim em um cenário global cada vez mais volátil.