O programa Computadores para Inclusão, do Ministério das Comunicações, destinou 181 computadores recondicionados ao estado do Rio de Janeiro em 2025. Os equipamentos serão utilizados na criação de novos laboratórios de informática em oito municípios fluminenses.
Os computadores foram recuperados e preparados por participantes de baixa renda do próprio projeto, que recebem formação técnica durante o processo.
Objetivo é reduzir a exclusão digital
Segundo o ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, a proposta é ampliar o acesso ao letramento digital e garantir que a população esteja preparada para o uso de serviços digitais cada vez mais presentes no dia a dia.
Ele destacou que o acesso a serviços bancários e públicos depende, em grande parte, do uso de aplicativos e ferramentas digitais. “A ideia é não deixar nenhuma pessoa excluída desse universo digital e transformar nossa sociedade, tornando-a totalmente conectada”, afirmou.
Como funciona o programa
O Computadores para Inclusão conta com Centros de Recondicionamento de Computadores (CRCs) distribuídos em quase todos os estados brasileiros.
Nesses espaços, equipamentos descartados por órgãos públicos e instituições financeiras são recuperados e passam a ser utilizados em:
- escolas públicas
- associações comunitárias
- instituições sem fins lucrativos
- áreas rurais e remotas
Os CRCs também oferecem formação técnica a pessoas de baixa renda e de diferentes faixas etárias, que aprendem a atuar na manutenção de computadores e celulares, além de receberem capacitação em informática e novas tecnologias.
Metas já superadas
Criado em 2010, o programa já doou 67 mil computadores para 1.298 municípios, beneficiando 5.342 pontos de inclusão digital em todo o país.
Com esses números, a iniciativa superou a meta inicial de doar 60 mil equipamentos até o fim de 2026.
Formação e prioridade a regiões vulneráveis
Ao todo, 304 cursos já foram oferecidos nos 27 CRCs, com mais de 66 mil alunos capacitados.
Nos últimos três anos, as doações priorizaram comunidades em áreas de difícil acesso, como territórios quilombolas, aldeias indígenas, zonas rurais e comunidades tradicionais, além de trabalhadores rurais, pescadores e associações de moradores.



















