Em muitos países, objetos do dia a dia podem ser considerados ilegais devido a razões culturais, sanitárias ou de segurança. O que é amplamente aceito em uma região, pode ser itens proibidos em outra, sujeitando infratores a multas ou até sanções mais severas.
Os motivos das proibições podem fazer sentido em alguns casos, mas te deixar chocado em outros. A seguir, falaremos um pouco mais sobre esses itens proibidos e os motivos por trás.
Por que alguns itens são proibidos em determinados países?
As proibições podem ser baseadas em diferentes fatores, como saúde pública, segurança nacional, proteção ambiental e costumes locais. Algumas legislações visam evitar riscos para a população, enquanto outras buscam preservar tradições. Além disso, barreiras comerciais e preocupações religiosas também influenciam essas restrições.
Antes de viajar, é recomendável verificar as regras do destino para evitar problemas com a alfândega ou autoridades locais. Apesar de citarmos 8 itens proibidos nesse artigo, existem ainda outros diversos que são proibidos em outros locais. Então, lembre-se de checar o destino específico da sua viagem.
1. Chicletes – Singapura
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Singapura impôs uma proibição ao chiclete desde 1992, com poucas exceções médicas. Muitas pessoas podem achar que a decisão foi motivada pelo excesso de açúcar ou saúde dos dentes. Mas, a decisão foi motivada pela dificuldade de remoção do resíduo em vias públicas e nos sistemas de transporte. O comércio e a importação são proibidos, e o descumprimento da norma pode resultar em multas elevadas.
2. Kinder Ovo – Estados Unidos
O famoso chocolate com brinquedo no interior foi proibido nos Estados Unidos devido a regulamentos da Food and Drug Administration (FDA). A legislação proíbe a venda de produtos alimentícios que contenham objetos não comestíveis em seu interior, alegando riscos de asfixia para crianças pequenas.
3. Sal do Himalaia – Dinamarca
O sal rosa do Himalaia, amplamente utilizado na gastronomia global, foi proibido na Dinamarca por questões regulatórias. O país alega que o produto não atende aos padrões locais de controle alimentar e que pode conter níveis excessivos de determinados minerais.
4. Videogames – China (até 2015)
Por mais de uma década, consoles de videogame foram proibidos na China, sob a justificativa de que poderiam prejudicar o desenvolvimento intelectual dos jovens. A restrição foi flexibilizada em 2015, permitindo a comercialização de aparelhos dentro de zonas especiais de livre comércio.
5. Batatas Pringles – Noruega
A Noruega possui restrições rigorosas sobre a presença de ácidos graxos trans nos alimentos. Como algumas versões das batatas Pringles continham esses compostos, sua venda foi proibida no país até que a fórmula fosse repensada para atender aos padrões locais.
6. Camisas amarelas – Malásia
O uso de camisetas amarelas foi proibido na Malásia em 2016, após protestos políticos em que manifestantes usavam essa cor para simbolizar oposição ao governo. A justificativa oficial foi evitar distúrbios públicos, tornando ilegal a posse e o uso de roupas dessa tonalidade em eventos políticos.
7. Ketchup – Escolas na França
Embora não seja proibido em todo o país, o ketchup foi vetado em cantinas escolares francesas. A decisão visa preservar a identidade da culinária nacional e evitar que o molho domine a alimentação dos estudantes. Apenas em algumas ocasiões específicas, como acompanhamento de batatas fritas, o consumo é permitido.
8. Nomes próprios – Islândia
Na Islândia, nomes que não constam na lista oficial do governo precisam passar por aprovação de um comitê especial. O objetivo é preservar a estrutura da língua islandesa e garantir que o nome possa ser corretamente pronunciado e escrito no idioma local.
Itens proibidos: Regras internacionais e variações culturais
A proibição de itens comuns pode parecer incomum para visitantes, mas está frequentemente ligada a normas culturais, históricas e sanitárias. Antes de viajar, é recomendável verificar as regulamentações locais para evitar contratempos legais ou dificuldades alfandegárias.