À margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente dos Estados Unidos, Donald J. Trump, comentou um breve encontro com o presidente do Brasil e abordou as tensões comerciais entre as duas nações.
“Encontrei o líder do Brasil, nos abraçamos nos bastidores e concordamos em conversar novamente na próxima semana. Ele me pareceu um homem muito agradável. Eu gosto dele, e ele gosta de mim. Gosto de fazer negócios com pessoas de quem eu gosto”, afirmou Trump. “Quando não gosto de alguém, simplesmente não gosto. Mas tivemos ali 30 segundos, foi algo muito rápido, e ainda assim houve uma excelente química. Isso foi um bom sinal.”
Ao tratar de comércio, Trump criticou o que chamou de “tarifas injustas impostas pelo Brasil aos Estados Unidos”, ressaltando que sua administração respondeu com medidas recíprocas:
“Por causa dessas tarifas, aplicamos tarifas de volta. Como presidente, defendo a soberania e os direitos dos cidadãos americanos.”
O republicano também fez uma avaliação dura sobre a economia brasileira:
“Lamento dizer que o Brasil não está indo bem e continuará enfrentando dificuldades se não trabalhar conosco. Sem os Estados Unidos, eles vão falhar como outros já falharam.”
As declarações indicam, ao mesmo tempo, disposição para o diálogo e pressão contínua sobre desequilíbrios comerciais, refletindo a estratégia do governo Trump de defender indústrias americanas por meio de tarifas recíprocas.