Um levantamento recente, com base em dados de vazamentos públicos, revelou que senhas simples e facilmente previsíveis continuam entre as mais utilizadas por usuários no Brasil.
Combinações como “123456”, “admin”, “qwerty” e até mesmo a palavra “brasil” seguem figurando nas listas de senhas mais comuns, evidenciando falhas recorrentes na proteção de informações pessoais e corporativas.
Entre as 10 senhas mais utilizadas por brasileiros estão:
- 123456
- 123456789
- admin
- 12345678
- 12345
- qwerty
- senha
- 123123
- 111111
- brasil
Essas escolhas demonstram a vulnerabilidade dos usuários diante de ataques cibernéticos cada vez mais sofisticados.
Práticas inseguras comprometem proteção de dados
Além do uso de senhas fracas, o levantamento destaca práticas comuns que comprometem a segurança digital, como:
- Reutilização da mesma senha em diferentes plataformas;
- Uso de dados pessoais, como datas de nascimento e nomes de familiares;
- Falta de atualizações regulares nas senhas;
- Armazenamento de senhas em locais inseguros, como arquivos ou e-mails;
- Compartilhamento desnecessário de senhas;
- Não utilização da autenticação em dois fatores (2FA), mesmo quando disponível.
Especialistas alertam que essas atitudes facilitam o trabalho de criminosos virtuais, que utilizam softwares automatizados capazes de testar milhares de combinações por segundo.
Recomendações para aumentar a segurança
A orientação dos especialistas é que as senhas tenham ao menos 12 caracteres, combinando letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos.
Também é fundamental utilizar senhas diferentes para cada serviço e ativar a autenticação em dois fatores sempre que possível.
Além das medidas técnicas, a conscientização e o treinamento de usuários – tanto em ambientes domésticos quanto corporativos – são apontados como estratégias essenciais para reduzir os riscos de violações.
A senha, segundo especialistas, deve ser encarada como a primeira linha de defesa contra invasões digitais.