Bradesco completa mais de 30 anos de apoio à preservação da Mata Atlântica

Banco é o apoiador mais longevo da Fundação SOS Mata Atlântica em mais de três décadas com iniciativas de conservação e restauração do bioma mais ameaçado do país

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Foto: Reprodução/ Divulgação

No Dia Nacional da Mata Atlântica, celebrado em 27 de maio, o Bradesco destacou os resultados de sua parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, que já dura mais de três décadas.

Desde 1989, o banco apoia iniciativas de preservação, monitoramento e restauração de um dos biomas mais ameaçados do Brasil. Ao longo desse período, o investimento somado chegou a R$ 182 milhões.

Monitoramento contínuo do desmatamento

Um dos marcos da colaboração foi o desenvolvimento do Atlas da Mata Atlântica, criado em 1989 em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

O projeto tornou possível o monitoramento contínuo do desmatamento do bioma, que até então carecia de dados sistematizados. Desde então, o país passou a dispor de informações técnicas anuais, fundamentais para a formulação de Políticas públicas e estratégias de conservação.

Restauração florestal e plantio de mudas

A atuação do banco inclui o apoio a ações de restauração florestal, com o plantio de mais de 34 milhões de mudas de árvores nativas, totalizando cerca de 19 mil hectares recuperados.

Essa área corresponde a mais de cinco vezes o tamanho do Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, e é aproximadamente o dobro da área da cidade de Paris, na França.

Projetos digitais e engajamento popular

Com o avanço da internet, o Bradesco foi um dos patrocinadores da plataforma Clickarvore, uma das primeiras iniciativas digitais de engajamento ambiental no país.

Posteriormente, o projeto foi sucedido pelo programa Florestas do Futuro, que permitiu que pessoas financiassem virtualmente o plantio de árvores. A ação beneficiou mais de mil propriedades em cinco estados brasileiros (SP, MG, PR, BA e RJ) e incentivou a criação de 33 viveiros florestais.

Projetos recentes e ações voluntárias

Entre os projetos mais recentes apoiados no âmbito do programa Florestas do Futuro estão a criação do Bosque Laudato Sì, em Guaratinguetá (SP), a recomposição florestal no reservatório de Promissão e a recuperação do Centro de Experimentos Florestais em Itu (SP), onde atualmente funciona a sede da Fundação SOS Mata Atlântica.

A atuação da instituição também tem envolvido voluntários. Em 10 ações do programa Viva a Mata Atlântica!, mais de 800 funcionários participaram de atividades de educação ambiental e plantio de mudas.

Impacto ambiental e social

De acordo com Rafael Bitante Fernandes, gerente de restauração florestal da Fundação SOS Mata Atlântica, o apoio do setor privado, como o do Bradesco, foi crucial para o desenvolvimento de ferramentas inéditas de monitoramento e restauração florestal.

Ele destaca que 72% da população brasileira vive na região da Mata Atlântica, que fornece serviços ecossistêmicos como água, alimentos e regulação climática.

As ações em prol da Mata Atlântica têm contribuído para a preservação da biodiversidade, a promoção do desenvolvimento local e o fortalecimento de uma cultura de responsabilidade socioambiental no país.

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