A Unimed Nova Iguaçu iniciou a primeira etapa de operação de seu novo hospital, empreendimento que recebeu investimento estimado em R$ 200 milhões. A partir de 15 de dezembro, passam a funcionar os serviços de diagnóstico por imagem, incluindo um equipamento de ressonância magnética de alto desempenho, considerado pioneiro na Baixada Fluminense e ainda pouco presente em hospitais do estado do Rio de Janeiro.
Operação em fases e ampliação gradual dos serviços
O início das atividades ocorre de forma gradual, com funcionamento sob agenda regulada e seleção específica dos casos atendidos. A estratégia permite integração entre equipes, padronização de protocolos e testes de fluxo assistencial, preparando a unidade para o início da operação plena, prevista para o primeiro semestre de 2026.
Na segunda fase, o hospital deve ativar centro cirúrgico, internação, emergências adulta e pediátrica, unidades de terapia intensiva, laboratório, serviços complementares e setores administrativos.
Estrutura hospitalar e leitos previstos
Quando em pleno funcionamento, o hospital contará com 221 leitos, sendo 171 destinados às enfermarias adulta e pediátrica e 50 distribuídos entre as unidades de terapia intensiva: 30 no CTI Adulto, 10 no CTI Pediátrico e 10 na UTI Neonatal. As UTIs foram projetadas com boxes individualizados, áreas para acolhimento familiar e suporte ventilatório especializado.
Centro cirúrgico e capacidade assistencial
O centro cirúrgico terá oito salas preparadas para procedimentos de média e alta complexidade, abrangendo especialidades como ortopedia, cirurgia geral, vascular, oncologia, neurocirurgia, ginecologia, urologia e videolaparoscopia avançada. A sala de recuperação pós-anestésica possui 12 leitos, e o Centro de Material Esterilizado foi estruturado com fluxo completo para processamento e distribuição de materiais.
A capacidade instalada prevê cerca de 1.000 altas mensais e até 900 cirurgias por mês, conforme o crescimento da demanda regional.
Diagnóstico por imagem e atendimento emergencial
O setor de diagnóstico por imagem reúne ressonância magnética, tomografia computadorizada, raio-X digital e ultrassonografia, além de sala de laudos e estação de pós-processamento. A estrutura oferece suporte a atendimentos de emergência, cirurgia e internação.
A emergência funcionará 24 horas e incluirá classificação de risco, observação monitorada, sala vermelha e atendimento ao politrauma, com setores distintos para adultos e crianças.
Impacto econômico e geração de empregos
A construção mobilizou cerca de 400 trabalhadores. Com a operação plena, a estimativa é de geração de aproximadamente 600 empregos diretos e indiretos, contribuindo para o desenvolvimento econômico da região.
Núcleo científico e inovação assistencial
Com a abertura completa do complexo hospitalar, está prevista a implantação de um núcleo científico voltado à integração com unidades de referência no Brasil e no exterior. O objetivo é incorporar protocolos atualizados e práticas assistenciais baseadas em evidências, elevando padrões de qualidade e segurança.
Sustentabilidade e eficiência operacional
O projeto inclui soluções sustentáveis, como automação predial para controle de climatização e energia, iluminação LED, telemetria para monitoramento de recursos, coleta seletiva, materiais de baixo consumo hídrico e redução de desperdício alimentar. O prontuário digital integral também integra as medidas de eficiência e responsabilidade ambiental.























