No primeiro trimestre de 2022 foram abertas 85.911 empresas no Rio de Janeiro, estando atrás apenas de Minas Gerais (107.682 novos CNPJs) e São Paulo (300.034 novos CNPJs), que ocupam, respectivamente, o 2º e o 1º lugar no ranking de novas empresas abertas.
Em comparação ao mesmo período do ano anterior, há queda de 17,4%. Já quando comparado ao primeiro trimestre de 2020, o número de abertura de empresas apresentou crescimento de 2,9%, de acordo com o levantamento realizado pela Contabilizei, maior escritório de contabilidade do Brasil e líder em abertura de empresas.
A pesquisa é realizada a partir de dados da Receita Federal.
Microempresas, empresas de pequeno e grande Porte, além de indústrias e agronegócios, categorizadas como Não MEI, representam 14,8% do total de empresas abertas (12.681 CNPJs), enquanto empresas da categoria MEI (Microempreendedor Individual) retratam a maior parcela do total, sendo 85,2%, equivalente a 73.230 CNPJs.
Ao considerar somente as empresas Não MEI, observa-se um decréscimo de 2% no número de aberturas, quando comparado ao primeiro trimestre de 2021. Já na comparação entre os mesmos meses de 2020, este crescimento é eminente, sendo de 34%.
Em comparação ao primeiro trimestre de 2021, a criação de CNPJs MEI obteve redução de 17,6% este ano. Ao comparar com o mesmo período de 2020, este número cresce em 0,2%.
Fonte: Receita Federal – Dados Públicos
Setores
O levantamento mostra também o desempenho da abertura de empresas por setor. Mais de 60% das empresas abertas no estado fluminense correspondem ao setor de Serviços.
Serviços*: 63%
Comércio: 30%
Indústria: 7%
*Empresas de Serviços (Profissionais Liberais e Autônomos, Prestadores de Serviços especializados ou não em empresas de todos os portes)
Fonte: Receita Federal – Dados Públicos
“A economia brasileira está se recuperando após dois anos de pandemia e parte desse resultado é reflexo do desempenho dos estados. O Rio de Janeiro é o terceiro estado que mais abre empresas no país, reforçando a importância do empreendedorismo para o crescimento do Brasil”, destaca Guilherme Soares, vice-presidente de Growth da Contabilizei.