A maioria dos especialistas em finanças pessoais recomendam a criação de uma reserva de emergência, que deve ser feita antes mesmo de outros tipos de investimento.
Afinal, como o seu nome já diz, a reserva de emergência serve como um lastro para cobrir imprevistos que eventualmente aconteçam na vida do investidor.
Mas, qual é o melhor investimento para reserva de emergência? Como montar uma?
Essas e outras questões são respondidas a seguir. Além disso, os próximos tópicos trazem exemplos de investimentos que podem ser usados nesse sentido.
O que é reserva de emergência?
Antes de saber qual é o melhor investimento para reserva de emergência, é importante entender o que essa reserva é de fato.
Em resumo, uma reserva de emergência é um fundo onde determinada quantidade de dinheiro é depositada.
Essa quantia deve ser suficiente para cobrir o custo de vida do dono da reserva por alguns meses, caso a pessoa venha a ficar sem renda, por exemplo.
Além disso, a reserva de emergência deve ser constituída sobre um investimento conservador e com alta liquidez, como é o caso da poupança.
Como montar uma reserva financeira de emergência?
Montar uma reserva de emergência é bastante simples, mas exige um certo conhecimento por parte de quem vai fazer o procedimento.
Em primeiro lugar, é necessário rastrear as fontes do dinheiro que será aplicado na reserva. Essas fontes podem partir do corte de gastos, do aumento de renda por meio de um trabalho extra, etc.
Depois de estabelecer a fonte do dinheiro que será investido na reserva, chega a hora de estabelecer uma meta de investimento. Em outras palavras, a quantidade de dinheiro que será investido.
Para calcular essa quantia, o investidor deve ter uma média de quanto gasta mensalmente para sobreviver e depois multiplicar pelo número de meses que pretende utilizar o dinheiro para, só então, obter o valor total.
Por fim, é só escolher o investimento ideal e começar a estruturar a reserva na prática.
Vale destacar ainda que a reserva de emergência deve estar separada de outros investimentos e das reservas que o usuário mantém para gastos diários.
Como escolher o melhor investimento?
Escolher o melhor investimento para reserva de emergência é crucial para a montagem do fundo.
Nesse sentido, para facilitar a escolha, montamos uma lista em formato de passo a passo que traz os pré-requisitos que um investimento para reserva de emergência deve ter. Veja:
- Liquidez diária (que pode ser sacado a qualquer momento);
- Rentabilidade acima da inflação, pelo menos;
- Altos níveis de segurança contra as instabilidades econômicas (geralmente investimentos de renda fixa);
- Ser oferecido por uma instituição financeira séria e que ofereça boas garantias, como a cobertura pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito).
Atendendo a esses pontos, o investimento torna-se minimamente elegível para compor uma reserva de emergência.
6 investimentos para reserva de emergência
Agora, antes de finalizar o nosso artigo, apresentamos 6 opções de investimento para composição de uma boa reserva.
Veja alguns detalhes sobre cada um na lista rápida abaixo e defina, por si mesmo, qual é o melhor investimento para reserva de emergência:
- CDB: o Certificado de Depósito Bancário é um investimento de renda fixa, com liquidez diária e rentabilidade acima da inflação. Além disso, é uma opção bastante segura;
- Fundos DI: são fundos de investimento referenciados pela taxa DI, que está atrelada ao CDI. Porém, apesar de bastante seguros, os Fundos DI não são cobertos pelo FGC;
- Fundos de renda fixa: também são fundos de investimento, mas que têm foco especial em produtos de renda fixa, como CDBs, Tesouro Direto e outros. A boa rentabilidade e a segurança são diferenciais desse tipo de fundo, mas é necessário ficar atento ao Imposto de Renda (IR);
- LCI e LCA: com rentabilidade um pouco acima que outros investimentos semelhantes, a Letra de Crédito Imobiliária (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), são ótimas opções. Elas são isentas do pagamento de IR, mas é para compor a reserva de emergência é preciso escolher opções com liquidez diária;
- Poupança: é o investimento mais comumente atrelado a reservas de emergência. Porém, mostra baixa rentabilidade (cerca de 8% ao ano, em média), podendo ser facilmente substituído por outras opções mais interessantes;
- Tesouro Selic: é um título de renda fixa emitido pelo governo federal que tem rentabilidade atrelada à taxa Selic e liquidez diária. Com isso, mostra-se uma opção mais viável que a poupança.