As obras do Projeto Integrado Rota 3, em construção em Itaboraí, empregam hoje cerca de 5 mil trabalhadores, quase todos provenientes dos municípios do entorno. Destinado ao escoamento da produção de gás natural de campos do pré-sal da Bacia de Santos, o projeto atingirá o pico de contratação no final do segundo trimestre de 2020 , quando deverá ser atingido o patamar de 7,5 mil trabalhadores. No último dia 28 de agosto, a Petrobras e a empresa MIP Engenharia concluíram um importante marco do projeto, com a montagem da torre do flare (tocha). A torre, que tem 156 metros de altura e pesa 424 toneladas, compõe o sistema de segurança para a queima do gás residual das atividades.
As novas contratações são de responsabilidade das empresas responsáveis pela construção e montagem do projeto. A expectativa é que até o fim do ano sejam abertas mais vagas para ajudantes, operadores de máquinas pesadas, motoristas de caminhões, soldadores e eletricistas etc.
O Projeto Integrado Rota 3 vai disponibilizar a terceira rota de escoamento para o gás natural do pré-sal. O projeto é composto pela Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) que terá capacidade de processar até 21 milhões de m³ por dia. Além da UPGN, o projeto contempla a construção de um gasoduto com aproximadamente 355 km de extensão total, sendo 307 km de trecho marítimo – já construído – e 48 km de trecho terrestre, que está em construção, e escoará o gás natural do Polo Pré-Sal da Bacia de Santos até a UPGN. Tanto a UPGN quanto o gasoduto estão previstos para ficar prontos em 2021. O objetivo é que funcionem integrados.
Além de gerar energia, o gás pode ser utilizado em veículos e indústrias. Contribuirá também para reduzir a necessidade de importação de gás natural, assim como viabilizar o aumento da produção de óleo do pré-sal, uma vez que a implementação do Projeto Integrado Rota 3, permitirá o aumento do processamento de gás associado ao petróleo produzido na região.