significativas no comportamento de consumo, impulsionadas pelo público acima de 50 anos. O envelhecimento da população, aliado a maior estabilidade de renda, aumento da expectativa de vida e crescente engajamento digital, tem reposicionado esse grupo como um dos principais motores do mercado nacional.
Segundo levantamento do Data8, pessoas com 50 anos ou mais já representam cerca de 24% do consumo privado brasileiro, movimentando R$ 1,8 trilhão em 2023. As projeções indicam que, em 2044, essa participação deve alcançar 35%, o equivalente a R$ 3,8 trilhões, ampliando ainda mais sua influência sobre setores como saúde, beleza, moda, moradia, turismo e luxo.
Demanda crescente por produtos adequados
Estudos indicam que grande parte desse público não se sente plenamente atendida pelas ofertas disponíveis. Dados da MindMiners, em parceria com a Pipe.Social, mostram que quatro em cada dez consumidores maduros consideram insuficiente a atual variedade de produtos e serviços voltados a eles.
As marcas que vêm se adaptando têm investido em melhorias de ergonomia, conforto e funcionalidade, além de campanhas publicitárias mais representativas e estratégias de atendimento específicas para essa faixa etária.
Mudança cultural e desafios do mercado
Especialistas apontam que o envelhecimento no Brasil é acompanhado de uma mudança de percepção sobre o próprio ato de envelhecer. O grupo 50+ permanece economicamente ativo, segue trabalhando, estudando e, muitas vezes, mantém papel central no sustento familiar.
Apesar disso, ainda há uma distância entre o potencial de consumo desse público e a atenção dedicada a ele pelas empresas. Para analistas do setor, compreender essa demanda é fundamental não apenas para ampliar resultados de mercado, mas também para construir relações mais sólidas e inclusivas com uma parcela crescente da população.























