Petrobras informa que assinou ontem uma linha de crédito compromissada (Revolving Credit Facility- RCF) no valor de US$ 3,25 bilhões, com vencimento em março de 2024, podendo ser prorrogado em até dois anos. O contrato, assinado com 18 bancos, permite à companhia efetuar saques da linha até o mês anterior ao vencimento.
O contrato também prevê a possibilidade do saque de até US$ 1 bilhão para prestação de contragarantia, com foco em fianças judiciais, em garantias bancárias no Brasil.
O custo para a manutenção da linha de crédito compromissada sem utilização (taxa de comprometimento) e para um eventual saque (custo de financiamento) serão impactados pelo rating corporativo da companhia, conforme tabela abaixo.
A transação permitirá maior eficiência na gestão do caixa da companhia, ao viabilizar a liquidação antecipada de dívidas já existentes em montante equivalente ao volume contratado, mantendo o nível de liquidez. Adicionalmente, ampliará a capacidade de emissão de fianças judiciais no Brasil.
A atuação dos bancos nesta operação está discriminada abaixo:
– Bancos líderes (Joint Bookrunner): Citibank, Credit Agricole, JPMorgan Chase, Mizuho e The Bank of Nova Scotia;
– Estruturadores líderes senior (Senior Mandated Lead Arranger): Bank of China e Intesa Sanpaolo;
– Estruturadores líderes (Mandated Lead Arranger): ABN AMRO, Credit Suisse, Goldman Sachs e HSBC;
– Participantes (Participants): Commerzbank, Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA), BNP Paribas, Natixis, Banco Santander, Standard Chartered Bank e Bank of America.
A operação está em linha com o Plano de Resiliência e com a estratégia de gerenciamento de passivos da companhia, que visa à melhora do perfil de amortização e do custo da dívida, levando em consideração a meta de desalavancagem prevista em seu Plano de Negócios e Gestão 2019-2023.