Um vídeo compartilhado no TikTok causou alvoroço online ao mostrar o superiate de luxo do CEO da Meta, Mark Zuckerberg, navegando próximo à costa da Flórida. Avaliado em US$ 300 milhões, o mega iate chamado Launchpad provocou críticas e indignação entre usuários das redes sociais, que questionam o impacto ambiental e os privilégios desproporcionais de bilionários em tempos de crise climática.
O vídeo, postado pelo usuário @johnnygregoriou, mostra a embarcação de 390 pés de comprimento, supostamente acompanhada por seu “iate de apoio” chamado Wingman. O custo de manutenção anual do conjunto está estimado em US$ 30 milhões, de acordo com fontes do setor náutico.
Nas redes sociais, internautas reagiram com ironia e revolta. Um comentário que ganhou destaque dizia: “Olha o que todos os seus dados deram a ele”, fazendo alusão direta ao modelo de negócios da Meta baseado em coleta e monetização de dados dos usuários. Outro internauta comentou com sarcasmo: “Pelo visto, ele se importa muito com as mudanças climáticas.” Outro complementou: “Agora vamos descobrir quantos dias por ano ele usa.” e outro internauta refletiu: “Eu me pergunto quantas pessoas ele poderia ter alimentado / abrigado / vestido com esses US $ 300 milhões, para não mencionar o custo operacional de US $ 30 milhões por ano”.
Além do valor extravagante, o iate reacende o debate sobre a pegada de carbono de bilionários. Superiates estão entre os maiores emissores de CO₂ per capita no mundo, frequentemente utilizados como símbolos de status em detrimento do meio ambiente — enquanto a população em geral é pressionada a reduzir emissões, andar de bicicleta e reciclar.
Este episódio se junta a uma crescente lista de críticas públicas contra celebridades e executivos de Tecnologia por uso intensivo de jatos privados, mansões gigantescas e agora iates de luxo, mesmo em um cenário de emergência climática global.
Especialistas em sustentabilidade alertam que, embora escolhas individuais sejam importantes, a verdadeira mudança climática exige responsabilização sistêmica — especialmente dos maiores emissores e detentores de poder econômico.
A repercussão do vídeo é mais um lembrete de que a discussão sobre justiça ambiental e responsabilidade corporativa está cada vez mais presente no debate público. Enquanto isso, a embarcação de Zuckerberg continua navegando — alimentada não apenas por combustíveis fósseis, mas também pela fúria das redes.