Mesmo em um cenário desafiador para os negócios, a Honda Motos fechou o ano de 2021 com resultados positivos: 24% de crescimento no volume total de motocicletas emplacadas.
Foram mais de 882 mil unidades entre janeiro e dezembro do último ano, ante 711 mil, no mesmo período de 2020.
A produção também acompanhou a tendência e cresceu 23%, com cerca de 933 mil unidades que saíram da linha de produção em Manaus.
Os dados do último ano superam os patamares de vendas e produção de 2019, período pré-pandemia, quando foram emplacadas cerca de 853 mil unidades e produzidas 909 mil.
A Honda Motos mantém a posição de liderança absoluta no mercado nacional e os bons resultados são consequência do crescimento na demanda pela motocicleta, em função do aquecimento do setor de entregas, a busca por modais de transporte individuais e ainda pela procura por uma opção de mobilidade mais econômica, sobretudo em relação ao consumo de combustível.
Um dos principais destaques é o segmento de scooters, que cresceu 39% no último ano, atingindo um recorde histórico, com mais de 104 mil unidades emplacadas.
A Honda Motos lidera as vendas dessa categoria, com cerca de 60% do segmento, graças a um line up diversificado, que atende aos diversos perfis de clientes.
A Elite 125 é o modelo com maior crescimento, cerca de 55% no último ano, e junto com a PCX, está no topo dos modelos mais vendidos da categoria.
Em termos de emplacamentos, o principal destaque no período foi a linha CG 160, que registrou 314 mil unidades, ou seja, 35% do total de vendas da Honda em 2021.
O modelo, que completou 45 anos no mercado brasileiro, teve o seu design atualizado, mais moderno e esportivo, além de novas cores.
Ao lado da NXR Bros 160, líder de vendas no segmento trail, desponta no ranking dos modelos mais vendidos da Honda.
No segmento de alta cilindrada, a empresa registrou um avanço de 18% nos emplacamentos, número que reflete a estratégia da marca na constante atualização do seu line up.
Exemplo disso são os importantes lançamentos feitos no último ano, como a CBR 1000RR-R Fireblade SP, que traz toda potência e tecnologia para uma superesportiva totalmente nova, além da nova geração da CRF 1100L Africa Twin, modelo que chega ao mercado mais potente, com muita tecnologia embarcada e o diferencial da transmissão automatizada de dupla embreagem, DCT, que só a Honda oferece.
No pilar produtivo, destaque para a inauguração da nova Fábrica de Motores, na unidade de Manaus, além da modernização de uma das linhas de montagem de motocicletas.
Com isso, a Honda conclui uma etapa importante do plano de investimento de R$ 500 milhões, anunciado em 2019, destinado à modernização da unidade, com o objetivo de tornar a empresa referência em eficiência produtiva.
“O ano de 2021 foi um período de adaptação constante, e ainda temos desafios a serem superados, mas os resultados positivos demonstram o quanto a motocicleta tem sido importante para o brasileiro e como o veículo ajuda a democratizar a mobilidade em todas as regiões do país. Como uma marca em constante evolução, apresentamos importantes novidades no nosso line up e vamos continuar trabalhando, junto com a rede de concessionárias e fornecedores , para promover experiencias únicas e conquistarmos, ainda mais, os clientes.”, afirma Alexandre Cury, Diretor Comercial da Honda Motos.
Perspectivas 2022
Para 2022, apesar das incertezas do cenário econômico e da evolução da pandemia, a Honda projeta um crescimento de, aproximadamente, 10% em relação ao último ano.
A empresa segue acreditando na relevância da motocicleta para o Brasil e na visão de longo prazo do mercado nacional.
Para manter sua posição de líder absoluta, a marca seguirá atuando com investimentos contínuos no fortalecimento do line up. Alguns lançamentos importantes já foram anunciados, como as novas CB 1000R, X-ADV e NC 750X, que chegará em duas versões: transmissão convencional e DCT.
Além dos lançamentos já confirmados, a Honda deve ainda apresentar diversas novidades, para oferecer sempre o melhor produto para os clientes.
Sobre a Honda no Brasil:
Em 1971, a Honda iniciava no Brasil as vendas de suas primeiras motocicletas importadas. Cinco anos depois, era inaugurada a fábrica da Honda Motos, em Manaus, que completou 45 anos em 2021, ao lado da CG, o veículo mais vendido do Brasil.
De lá para cá, a unidade produziu mais de 26 milhões de motos, além de quadriciclos e de motores estacionários que formam a linha de Produtos de Força da Honda no País, também composta por motobombas, roçadeiras, geradores e cortadores de grama.
Para facilitar o acesso aos produtos da marca, em 1981 nasceu o Consórcio Honda, administradora de consórcios referência no mercado nacional, que faz parte da estrutura da Honda Serviços Financeiros, também composta pela Seguros Honda e o Banco Honda.
Dando continuidade à trajetória de crescimento, em 1992 chegavam ao Brasil os primeiros automóveis Honda importados e, pouco tempo depois, em 1997 a Honda Automóveis do Brasil iniciava a produção, em Sumaré (SP).
A segunda planta de automóveis da marca, construída na cidade de Itirapina (SP), foi inaugurada em 2019 e concentra, atualmente, toda produção dos modelos locais, enquanto a unidade de Sumaré se consolida como centro de produção de motores e componentes, desenvolvimento de produtos, estratégia e gestão dos negócios do grupo Honda.
Atualmente, 2 milhões de automóveis da marca já foram produzidos em solo nacional. Durante esses anos, a empresa também inaugurou Centros Educacionais de Trânsito, de Treinamento Técnico, de Distribuição de Peças e de Pesquisa & Desenvolvimento.
Estruturou uma rede de concessionárias hoje composta por aproximadamente 1.300 endereços. Em 2014, em uma iniciativa inédita no segmento, a Honda inaugurou seu primeiro parque eólico do mundo, na cidade de Xangri-Lá (RS).
O empreendimento supre toda a demanda de energia elétrica das plantas de automóveis no interior de São Paulo e do escritório na capital paulista, reduzindo os impactos ambientais das operações da empresa. Em 2015, a Honda Aircraft Company anunciou a expansão das vendas do HondaJet, o jato executivo mais avançado do mundo, para o Brasil.