De acordo com a Nova Escola de Marketing Digital, o marketing de influência possui uma abordagem diferente da tradicional, adotando a metodologia de utilizar pessoas para chegar até seus respectivos seguidores.
Mas como aplicar o marketing de influência em um evento cujo os focos não são os influenciadores?
Para Nicole Pappon, CEO da Grapa Digital, há alguns passos para serem seguidos caso as empresas desejem investir no marketing de influência.
É preciso entender que não se deve fazer um briefing com a ideia de que seja seguido à risca — a ideia pode divergir da maneira que o influenciador age, tornando óbvia a publicidade e trazendo um ar de “comercial”.
Assim como a empresa, o influenciador precisa saber algumas regras básicas e informações, não fugindo do que se deve ser produzido mas trazendo autenticidade para seu trabalho.
Rock In Rio
Um exemplo prático é o que a Grapa Digital tem feito no Rock in Rio.
Em parceria com a Heineken, Posto Ipiranga, Youcom + Incrível e Prudential, a companhia levou alguns influenciadores para o festival em dias distintos, garantindo a cada um uma visibilidade estratégica na qual o influenciador fará sua parte de divulgação enquanto aproveita o momento, tornando tudo mais orgânico e plausível.
Porém, antes do festival, foi necessário que cada influenciador criasse conteúdos voltados à marca parceira e ao evento.
Dessa forma, o público final foi apresentado aos patrocinadores e conheceu o trabalho de quem está dentro do festival.
Reforçando a estratégia utilizada, Pappon define: “Para um projeto eficaz, é necessário que a marca permaneça tranquila quanto ao trabalho orgânico do influenciador, pois é necessário trazer um storytelling envolvendo o público dias antes do festival, garantindo assim um trabalho centrado na marca para que a empresa permaneça na cabeça dos seguidores” complementa.