Em meio à crise de energia que atingiu o estado do Amapá, a geração distribuída de energia solar tem se mostrado como uma alternativa complementar à matriz energética. Diante de um cenário impactante, os brasileiros têm reforçado o interesse pelo tema da energia solar como um caminho efetivo.
De acordo com levantamento feito pela Knewin*, empresa de tecnologia que usa a inteligência artificial para transformar negócios, a pauta da energia solar e das fontes de energia limpas estão em alta nas redes sociais. Segundo o monitoramento, foram 2.870 menções a temas relacionados, principalmente, a termos como energia solar, energia renovável, fontes renováveis e energia verde.
“As menções refletem o interesse dos internautas sobre questões de sustentabilidade, especialmente ambiental, que estão super em alta”, avalia o CEO da Knewin, Lucas Nazário.
De acordo com o levantamento, os principais comentários no Twitter envolvem o potencial do Brasil para utilizar fontes de energia limpa e a repercussão sobre o apagão no Amapá, pontuando como a energia solar e limpa seria benéfica para o país.
“Os dados mostram a capacidade que a energia solar tem de gerar conversas, especialmente quando se fala em geração distribuída descentralizada, porque dá a liberdade para o consumidor produzir sua própria energia e não sobrecarregar o sistema”, comenta Fábio Carrara, fundador e CEO da Solfácil, primeira fintech solar do Brasil. Os sistemas de energia solar em residências, que têm como base painéis fotovoltaicos, são capazes de produzir a própria energia e contribuir para a maior estabilidade na rede.
Para Fábio Carrara, a tendência é de que a fonte solar siga em rota de ascensão, já que a geração distribuída tem se tornado essencial para atrair investimentos para o país no médio e no longo prazo.
De acordo com estudo publicado em setembro pela Empresa de Pesquisa Energética para o Plano Decenal de Expansão de Energia 2030 (PDE 2030), a fonte solar distribuída deve movimentar investimentos de até R$ 70 bilhões em dez anos, caso não se tenha grandes mudanças nas regras atuais para a remuneração da energia gerada. Em linha com o crescimento do mercado, a Solfácil realizou sua primeira emissão pública de debêntures no valor de R$ 120 milhões em 2020 e pretende financiar mais de R$ 300 milhões nos próximos 12 meses em títulos verdes. Para 2021, a previsão é que o valor gire na casa de R$ 1 bilhão.
Sobre a Solfácil
A Solfácil é a primeira plataforma tecnológica para financiamento de energia solar do Brasil. Sua missão é democratizar a energia solar por meio de uma linha de financiamento que não requer desembolso nenhum e gera ganhos imediatos para os consumidores.
Fundada em 2018 por Fabio Carrara, empreendedor que há mais de cinco anos atua no setor de geração solar distribuída, sua tecnologia une investidores, integradores e consumidores de maneira eficiente, viabilizando as melhores condições do mercado.
Com presença nacional, a fintech atua por meio de um modelo de parceria com empresas integradoras e as apoia com sua tecnologia na comercialização, engenharia e instalação dos sistemas para os consumidores. Ao todo, já são mais de mil parceiros em todo o Brasil, e base continua crescendo entre 20 e 30% ao mês.
*levantamento feio de 27 de outubro a 8 de novembro a partir de menções no Twitter de termos relacionados à energia limpa, solar e renovável