Uma reportagem publicada pelo The Washington Post sobre a crescente onda de crianças pregando o evangelho no Brasil viralizou nas últimas horas e se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. O jornal citou como exemplo a pequena Ester Souza, de 8 anos, que integra um grupo de jovens influenciadores religiosos que acumulam milhões de seguidores no país.
A matéria afirma que Ester faz parte de uma “nova geração de pregadores mirins”, responsáveis por impulsionar o avanço do cristianismo evangélico, que hoje reúne cerca de 26% da população brasileira. Segundo especialistas entrevistados pelo jornal, a projeção é que o evangelismo se torne a religião majoritária até 2050.
Repercussão negativa domina comentários nas redes
A publicação, que já acumula milhares de visualizações em poucas horas, recebeu uma onda de reações majoritariamente críticas. Diversos comentários apontam preocupações sobre exposição precoce, pressão emocional e possíveis casos de exploração infantil sob o pretexto da fé.
Entre as reações mais curtidas, internautas afirmam:
- “As crianças deveriam estar brincando. Sei que parece fofo, mas na verdade é algo preocupante.”
- “Não romantizem, por favor. Eles estão usando as crianças para seus grandes negócios.”
- “Nada fofo. É perigoso e assustador.”
- “Deus salve as crianças da exploração por adultos.”
Outros usuários reforçaram que vídeos de pregação infantil viralizam com facilidade e podem criar ambientes de pressão psicológica para crianças que ainda não compreendem plenamente o peso de discursos religiosos públicos.
Debate se amplia entre especialistas e opinião pública
O destaque internacional reacendeu discussões já presentes no Brasil sobre os limites éticos e legais da exposição de crianças em conteúdos religiosos, especialmente quando envolvidos monetização, influência digital e agendas de expansão religiosa.
Psicólogos alertam para o risco de adultificação precoce, sobrecarga emocional e influência direta em comunidades vulneráveis, num contexto em que fé, política e redes sociais se entrelaçam cada vez mais.





















