Deputados federais do PSOL protocolaram neste sábado (22) uma notícia-crime contra o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), após ele convocar apoiadores para uma vigília em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília.
A legenda aponta possíveis crimes de incitação, obstrução de Justiça e atos atentatórios ao Estado Democrático de Direito.
Segundo o Estadão, a representação sustenta que houve “ilícitos penais cometidos no exercício do cargo” e que as manifestações públicas do senador estariam “diretamente vinculadas à atuação política”.
Vigília poderia facilitar fuga do ex-presidente, diz representação
No documento, o PSOL afirma que a convocação para a vigília poderia servir para mobilizar apoiadores com o objetivo de facilitar uma eventual fuga de Jair Bolsonaro, que cumpria ordem judicial em seu condomínio no Distrito Federal.
A notícia-crime menciona o vídeo divulgado por Flávio Bolsonaro, no qual ele convoca apoiadores a “lutar pelo seu País”, durante uma vigília com orações em frente ao local onde o ex-presidente residia.
Para o partido, o ato teria potencial para criar tumultos, dificultar a atuação da Polícia Federal e obstruir medidas judiciais, configurando risco institucional.
Repetição de modus operandi
A representação argumenta ainda que o episódio remete a uma suposta repetição do “modus operandi” atribuído à organização criminosa que, segundo decisões judiciais, mobilizaria apoiadores para provocar confusão com fins pessoais e políticos.
A notícia-crime pede que o Ministério Público e o Judiciário investiguem a conduta do senador.
Com informações do Estadão Conteúdo.





















