O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo (16) que Washington “pode iniciar conversas” com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, indicando uma possível mudança na estratégia diplomática entre os dois países, que vivem anos de relações hostis.
A declaração foi dada em West Palm Beach, na Flórida, antes do embarque do presidente no Air Force One. Trump afirmou que “Maduro quer conversar” e que os Estados Unidos podem abrir essa porta “para ver no que vai dar”.
Contexto da declaração
Segundo a Reuters, o sinal de abertura ocorre no momento em que os EUA ampliam sua presença militar no Caribe, com a chegada do porta-aviões USS Gerald R. Ford como parte de operações oficialmente voltadas ao combate ao narcotráfico.
A Associated Press destacou que o movimento acontece em meio a alertas do governo norte-americano sobre possíveis atividades ilícitas envolvendo integrantes do alto escalão venezuelano, enquanto a Venezuela acusa Washington de tentar pressionar e desestabilizar seu regime.
O que pode acontecer agora
- A abertura de um canal diplomático pode reduzir riscos de escalada militar na região.
- Eventuais conversas podem envolver temas como sanções, cooperação humanitária, segurança regional e migração.
- Apesar do sinal de diálogo, autoridades dos EUA seguem reunidas para discutir opções militares relacionadas à Venezuela, conforme reportado pela Reuters.
Relevância geopolítica
Qualquer reaproximação entre Estados Unidos e Venezuela teria impacto direto:
- na política energética global,
- na estabilidade regional da América do Sul,
- na dinâmica migratória,
- e na disputa de influência entre EUA, Rússia, China e Irã dentro do território venezuelano.
O gesto de Trump não significa mudança imediata de posição, mas sinaliza uma nova fase, combinando pressão militar com possível abertura diplomática.






















