Em um cenário de crescente competitividade, empresas que investem em inovação ganham vantagem significativa. Um levantamento da McKinsey, consultoria global de gestão estratégica, mostra que organizações inovadoras têm 2,5 vezes mais chances de superar metas financeiras.
No Brasil, esse movimento se intensifica em diferentes setores, impulsionado por tecnologias emergentes e pela busca por modelos de negócio sustentáveis e regenerativos.
A seguir, quatro iniciativas que estão transformando seus mercados de atuação.
Inovação regenerativa: repensando o papel das empresas
A Purpy, consultoria global de regeneração, propõe uma mudança de mentalidade nas organizações, substituindo modelos baseados na extração de recursos por ecossistemas que devolvem valor à sociedade e ao meio ambiente.
O conceito de regeneração vai além da Sustentabilidade: integra dimensões econômicas, culturais, sociais e humanas às decisões estratégicas.
Segundo Lua Couto, cofundadora da Purpy, o objetivo é “ajudar empresas a redesenhar seus processos, produtos e relações para que gerem benefícios não apenas econômicos, mas também sociais, ambientais e culturais. É transformar o jeito de operar para que cada decisão crie valor e regenere os sistemas dos quais a empresa depende”.
Proteína de micélio: biotecnologia e sustentabilidade na alimentação
A Typcal é a primeira foodtech da América Latina a usar a fermentação de micélio — estrutura de fungos — como insumo para novos ingredientes. A inovação busca reforçar a sustentabilidade na produção de alimentos, utilizando biotecnologia para criar proteínas alternativas e reduzir impactos ambientais.
De acordo com o CEO Paulo Ibri, a empresa aposta em um modelo de economia circular, com foco em alimentos mais saudáveis e sustentáveis. “A proteína do micélio representa um caminho promissor para transformar a indústria alimentícia e impulsionar o desenvolvimento sustentável do planeta”, afirma.
Gestão de vendas online com previsibilidade financeira
A Digital Manager Guru, plataforma de checkout e gestão de vendas online, adota um modelo de mensalidade fixa, em vez de cobrar comissões sobre as transações — prática comum no mercado. A proposta oferece maior previsibilidade financeira e permite que empreendedores mantenham uma fatia maior de seus lucros.
Fundada em 2017, a empresa atua no Brasil, Estados Unidos e Europa, atendendo negócios de recorrência, criadores de conteúdo, eventos e lojas virtuais.
“O modelo tradicional de comissões reduz a capacidade de reinvestimento e dificulta o crescimento sustentável. Criamos a Guru para maximizar lucros e viabilizar reinvestimentos que geram mais empregos e rentabilidade”, explica André Cruz, CEO e cofundador.
Inteligência artificial no WhatsApp para empreendedores e pessoas físicas
O Jota é um assistente financeiro e pessoal com IA conversacional que opera diretamente pelo WhatsApp, sem necessidade de aplicativo. Voltado a empreendedores e pessoas físicas, o sistema busca simplificar tarefas burocráticas, economizando tempo e dinheiro.
Com meta de superar 100 mil usuários até o fim de 2025, a startup aposta em uma abordagem “IA nativa e WhatsApp First”, adaptada à realidade brasileira.
“Nossa missão é ser o braço direito de quem precisa lidar com o dia a dia financeiro de forma prática e acessível, no idioma que o brasileiro domina: o WhatsApp”, afirma Davi Holanda, CEO e cofundador da empresa.



















