O mercado financeiro brasileiro encerrou o pregão desta quinta-feira em clima de cautela, após a divulgação do IPCA-15, prévia da inflação oficial.
O índice registrou alta de 0,48% em setembro, revertendo a deflação de 0,14% em agosto. Em 12 meses, o IPCA-15 acumula avanço de 5,32%, bem acima do centro da meta de 3%, reforçando as preocupações sobre a trajetória da inflação no país.
- Ibovespa: encerrou em queda, refletindo a aversão ao risco e a revisão de expectativas sobre a política monetária.
- Dólar: oscilou durante o dia, acompanhando a volatilidade dos mercados globais e as incertezas internas.
- Juros futuros: avançaram, com investidores precificando a possibilidade de manutenção dos juros altos por mais tempo.
Segundo analistas, o grande destaque do IPCA-15 foi o grupo de Habitação, puxado pela energia elétrica, que voltou a pressionar após o fim do bônus de Itaipu e a adoção da bandeira tarifária vermelha, elevando a conta de luz em mais de R$ 7 por kWh.
Resumo: A percepção de que o Banco Central terá mais dificuldades para conduzir a inflação de volta à meta pesou sobre os ativos de risco, enquanto investidores mantêm atenção redobrada às próximas decisões de política monetária.