As micro e pequenas empresas brasileiras movimentaram R$ 67 bilhões no Comércio eletrônico em 2024, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) com base na Receita Federal.
O número representa um crescimento de mais de 1.200% em apenas cinco anos, consolidando a relevância desse segmento no ambiente digital.
O avanço indica que cada vez mais pequenos lojistas estão migrando para os marketplaces, mas especialistas destacam que ainda há obstáculos a superar para garantir resultados consistentes.
Entre as falhas mais comuns estão problemas de precificação, comunicação com o consumidor e gestão de estoque.
Principais desafios
Precificação inadequada
Muitos empreendedores definem preços apenas com base na concorrência, sem levar em conta taxas cobradas pelos marketplaces, custos de frete e margens de lucro. A prática pode comprometer a rentabilidade e dificultar a sustentabilidade do negócio.
Descrição e imagem pouco atrativas
Anúncios com fotos de baixa qualidade ou textos genéricos tendem a afastar potenciais compradores. Investir em imagens nítidas, variadas e descrições detalhadas sobre benefícios e diferenciais é apontado como essencial para aumentar a taxa de conversão.
Gestão manual de estoque e pedidos
A falta de integração entre sistemas de gestão e plataformas de venda ainda causa erros recorrentes, como produtos esgotados anunciados como disponíveis e atrasos na entrega. Esses problemas impactam diretamente a reputação da marca junto ao consumidor.
Perspectivas
O crescimento acelerado mostra o potencial de transformação digital para as micro e pequenas empresas. No entanto, especialistas ressaltam que investir em organização, planejamento e tecnologia é fundamental para que esses negócios possam competir em igualdade com grandes varejistas e se consolidar no comércio eletrônico.