Nos últimos anos, a Economia de Criadores cresceu muito acima da média e vem transformando o ciclo de criação, produção, distribuição e consumo de produtos e serviços.
Segundo levantamento feito pelo Observatório Nacional da Indústria (ONI), mais de 1 milhão de novos empregos serão gerados pela Economia Criativa até 2030.
Mestre no setor e designer de Experiências, Veronica Marques diz que o setor pode fazer com que o dia a dia de cada um seja mais prazeroso e produtivo.
“A Economia Criativa representa o hoje e o amanhã, especialmente quando novas indústrias, profissões e possibilidades surgem a cada momento enquanto outras desabam e deixam e existir rapidamente”, declara.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para o quarto trimestre de 2022, apontam que a área já emprega 7,4 milhões de trabalhadores no Brasil. O volume pode subir para 8,4 milhões em 2030.
As profissões da Economia Criativa estão espalhadas por diversos setores, como empreendedorismo, indústria, serviços e tecnologia.
O levantamento do ONI mostra que os profissionais do setor possuem, em média, 1,8 ano de estudo a mais que os demais e recebem salários 50% maiores do que os profissionais de outras áreas.
O salário médio do profissional da Economia Criativa é R$ 4.018, enquanto dos demais setores fica em torno de R$ 2.691. O profissional desta área busca solucionar os problemas da forma mais simples e inventiva.
Veronica acrescenta que, a partir da Economia Criativa, pode-se desconstruir conceitos e dados.
“Além disso, é um setor onde é possível misturar conhecimentos e áreas, criar narrativas exclusivas e promover gatilhos de memória, um processo que tem gerado mudanças importantes em empresas, governos e sociedade”, comenta.