O setor de e-commerce registrou um notável crescimento em novos métodos de pagamento em 2022, de acordo com estudo da consultoria Gmattos.
O PIX se destacou, representando 78% desses processos, enquanto o BNPL (Buy Now, Pay Later – Compre Agora, Pague Depois), novidade do setor, alcançou 15,5% das compras realizadas.
Neste contexto, a Pluggy, especialista em captura e enriquecimento de dados financeiros do Open Finance, enfatiza que a boa aceitação dos pagamentos diretos entre clientes e empresas, como o PIX, está simplificando o processo e impulsionando transformações significativas na implementação do Open Finance.
O BNPL, operado por bancos varejistas e fintechs, tem acompanhado o crescimento do PIX nos últimos anos, à medida que ambas as modalidades avançam na introdução de novas formas de pagamento no comércio eletrônico. Bruno Loiola, co-fundador da Pluggy, observa que “o próximo passo para os métodos de pagamento no e-commerce será impulsionado pelo Open Finance. Com o compartilhamento de dados, será possível oferecer serviços de pagamento personalizados, como opções de financiamento, descontos e soluções de pagamento alternativas, adaptadas às necessidades individuais dos clientes”.
Essa nova abordagem também possibilitará a personalização da experiência de compra dos usuários.
O especialista destaca que será viável oferecer recomendações de produtos mais precisas, com base no histórico de compras e preferências financeiras dos clientes.
“O Open Finance tem o potencial de promover a inclusão financeira, permitindo que pessoas com histórico de crédito limitado acessem serviços financeiros no e-commerce. Ao compartilhar dados financeiros de forma segura e regulamentada, é possível criar perfis de crédito alternativos e oferecer opções de pagamento mais flexíveis, como microcrédito e financiamento para grupos tradicionalmente excluídos. Isso pode abrir novas oportunidades de compra e impulsionar o crescimento econômico”, explica Loiola.
Para viabilizar esse processo, soluções como a agregação de contas já estão sendo desenvolvidas por fintechs, como a Pluggy.
Por meio de aplicativos e serviços que agregam contas bancárias de diversas instituições financeiras, os consumidores podem visualizar e gerenciar todas as suas contas, avaliando a melhor forma de pagamento para suas compras.
“Nosso objetivo é que, em um futuro próximo, com a integração dos sistemas de Open Finance ao e-commerce, possamos testemunhar o crescimento de ecossistemas financeiros mais amplos, nos quais empresas de diferentes setores, como varejo, serviços financeiros e tecnologia, possam colaborar e oferecer soluções abrangentes aos clientes”, conclui Loiola.
Sobre a Pluggy
Fundada em 2020 por cinco sócios – três brasileiros e dois argentinos – a Pluggy permite que bancos, fintechs e empresas de outros segmentos agreguem contas de diferentes instituições financeiras por meio de uma única API, padronizando e categorizando dados para tornar viável a criação de soluções financeiras aos seus clientes, e consequentemente, uma experiência ainda melhor e mais personalizada aos usuários.
A fintech já passou por diversos programas de aceleração como Y Combinator (Vale do Silício), Plug and Play, Oxigênio Aceleradora (Porto Seguro), Liga Ventures e Lift Lab (Banco Central).