Segundo informações divulgadas em junho pelo Global Entrepreneurship Monitor, o Brasil passou da 13ª posição para a 7ª no ranking mundial de empreendedores.
O estudo, que no Brasil é realizado pelo Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), leva em consideração uma base de 50 países.
Ao todo, no ano de 2021 foram identificadas 14 milhões de pessoas de 18 a 64 anos à frente de um empreendimento no país.
Mas o sucesso de uma empresa depende muito mais do que um mercado em aquecimento: é necessário que o empreendedor desenvolva uma mentalidade estratégica e insira os elementos certos no dia a dia operacional.
Dentre as ferramentas capazes de impulsionar os negócios, encontra-se a máquina de cartão.
“A evolução do segmento de meios de pagamentos induziu uma parcela de brasileiros a pensar que a solução estava caindo em desuso.
No entanto, dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) prevê uma movimentação de quase R$ 3 trilhões com esse recurso até o final do ano.
Essa previsão não é uma surpresa, visto que a tecnologia é capaz de resultar em benefícios tanto para as empresas como para os consumidores”, diz Gabriel Andrade, CEO da Quero 2 Pay, fintech de meios de pagamentos por maquininhas de cartão.
Segurança, aumento de lucro e redução da inadimplência são alguns dos pontos positivos da ferramenta citados pelo executivo.
“Ao possibilitar o uso do cartão, o lojista dispensa o armazenamento de dinheiro, amenizando os riscos de perda, furto ou assalto. Além disso, a maquininha permite o parcelamento e consequentemente a realização de compras que nem estavam no planejamento dos consumidores. Por fim, vale ressaltar que em uma negociação, o responsável pela transação é o banco em que o cliente tem conta. Desta maneira, seja débito ou crédito, o recebimento do dinheiro é garantido pela operadora”, pontua Andrade.
Outra opção que ajuda na conquista de novos clientes ou até mesmo na fidelização de quem já consome os produtos e serviços dos empreendedores é a implantação de um sistema de recompensas.
Atualmente um dos mais aplicados é o cashback, popular ‘dinheiro de volta’, que permite ao consumidor receber uma porcentagem do valor pago para utilizar em novas compras ou em outras ações.
De acordo com Sandra Campos, CEO da fintech especializada em cashback, Beblue, o serviço tem atraído os consumidores. “Com o cashback, o brasileiro consegue ampliar o poder de compra diante da inflação e isso ajuda a equilibrar as finanças pessoais, visto que a porcentagem de retorno de algum produto ou serviço significa dinheiro extra para usar em outras despesas, por exemplo”, afirma a executiva.
Além do benefício para os clientes, a oferta da recompensa gera vantagens para o empreendedor.
“A partir do momento que você entrega algo em troca para o consumidor, ele eleva a confiança no seu serviço ou produto, podendo adquirir isso mais de uma vez”, conta Sandra.
Essa possibilidade tem gerado grandes frutos para a fintech, já que atualmente a Beblue possui 21 mil parceiros comerciais em todo o país e atende mais de 5 milhões de usuários que utilizam os benefícios concedidos pelos comércios em novas compras ou acumulam na carteira digital do aplicativo.
Sobre a Quero 2 Pay
Fundada em abril de 2020, a Quero 2 Pay é uma fintech de meios de pagamentos por maquininhas de cartão que nasceu com o objetivo de democratizar o acesso à tecnologia financeira e, assim, alavancar e empoderar empreendedores ao redor do Brasil.
Localizada em São Paulo, a empresa apresenta em seu portfólio os serviços de POS -point of sale- (Queridona Smart), Q2 Lupa, Q2 Link e programa de agentes autorizados com foco em microempreendedores.
Atualmente, a marca criada durante a pandemia tem presença nacional em 2.100 mil cidades e em mais de 24 mil estabelecimentos.
Sobre a Beblue
Fundada em 2016, na cidade de Ribeirão Preto (SP), a fintech Beblue assumiu o pioneirismo no Brasil como meio de pagamento que permite ao consumidor ampliar o poder de compra com sistema de recompensas em cashback.
Em 2019, a startup passou por reestruturação organizacional e tecnológica após aporte recebido do fundo de investimento Vector Inovação e Tecnologia (VIT), que também detém o controle societário.
E, em 2022, anunciou a atuação como carteira digital, permitindo a realização de uma série de transações financeiras em um só lugar.