A rotina financeira de uma empresa envolve diversos pontos de atenção e um deles é a capacidade de pagamento do negócio.
Compreender como ela funciona é fundamental para garantir sustentabilidade à operação.
No Brasil, 6,5 milhões de empresas estavam negativadas em fevereiro, de acordo com o Serasa Experian.
O volume de dívidas atrasadas chegava a quase R$ 113 bilhões, o maior desde o início da série histórica, em 2016.
“Seja um pequeno negócio ou uma grande indústria, toda empresa lida com compromissos financeiros, como pagamento de salários, custos operacionais, tributos e diversas outras obrigações que impactam no fluxo de caixa”, acredita Alexandre Ieker, Diretor de Operações da Trademaster, fintech que alavanca as vendas nas cadeias de distribuição e impulsiona o crescimento sustentável do varejo.
“Tudo isto impacta na saúde financeira e consequentemente na capacidade de pagamento. que passa por um conjunto de indicadores financeiros que demonstram o potencial do negócio em arcar com essas responsabilidades, indicadores estes chamados de liquidez”, completou.
A seguir, o diretor recomenda 4 dicas para melhorar a capacidade de pagamento da indústria, aumentando sua liquidez.
Monitore entradas e saídas de dinheiro do caixa
O primeiro passo para melhorar a capacidade de pagamento da empresa é manter registro de todas as entradas e saídas. Esse acompanhamento próximo e constante será fundamental para minimizar os riscos da operação.
Erros no fluxo de caixa podem afetar o negócio, visto que será mais desafiador visualizar sua saúde financeira de maneira correta. Com isso, a sustentabilidade da operação fica prejudicada. “É fundamental ter um controle detalhado, com todos os dados financeiros.
Para tanto, considere contar com softwares especializados no processo, o que visa melhorar a produtividade e diminuir erros”, garante Ieker.
Negocie dívidas com fornecedores
Após criar uma lógica para acompanhar o fluxo de caixa, negocie condições de pagamento com os fornecedores. Muitos dos indicadores de liquidez consideram os passivos circulantes.
Se a capacidade de pagamento da empresa estiver baixa, é possível dialogar sobre novos prazos e demais aspectos do contrato.
Essas mudanças podem ser positivas para garantir tempo para a empresa se reorganizar financeiramente.
Conte com parceiros especializados em crédito
As operações de crédito necessitam de uma boa estrutura para um melhor desempenho das atividades e terceirizar essa frente tende a ser benéfico para a empresa.
A medida facilita a padronização de diversos processos, como a análise de crédito, a avaliação dos riscos e a concessão dos recursos e prazos, de acordo com os resultados obtidos no processo de análise.
Assim, é possível otimizar a tomada de decisão e reduzir os riscos de inadimplência.
Quanto mais organizada for a estrutura de crédito, mais fácil é manter o controle sobre o tipo de crédito oferecido e as condições apresentadas, o que também ajuda a cuidar do fluxo de caixa da empresa e a equilibrar os recursos movimentados.
Diminua a inadimplência dos clientes
Por fim, é válido adotar estratégias focadas na redução da inadimplência dos clientes. Isso porque atrasos no pagamento de contas e eventuais calotes podem prejudicar significativamente a liquidez da empresa.
“Atualmente, o mercado de fintechs conta com opções que priorizam o recebimento da indústria por meio de pagamentos à vista. Dessa forma, é possível aproveitar uma tecnologia que faz a análise dos clientes tanto pela ótica do risco quanto pela continuidade do relacionamento. A partir disso, cada cliente distribuidor ou varejista tem um limite para realizar compras na empresa” finaliza o diretor.
Sobre a Trademaster
No mercado desde 2015, a Trademaster é uma fintech que alavanca as vendas nas cadeias de distribuição e impulsiona o crescimento sustentável do varejo com incremento de limite e prazo de pagamento.
Com a solidez e credibilidade dos bancos Sofisa e BV, que compõem seu quadro societário, a empresa teve um investimento de até R$ 250 milhões no FIDC Tradepay (Fundo de Investimento em Direito Creditório), em 2022, aprovado pela International Finance Corporation (IFC), membro do Grupo Banco Mundial.
A partir do desenvolvimento de um modelo de crédito proprietário, a Trademaster já transacionou mais de R$ 20 bilhões no mercado, ajudando a desburocratizar o acesso ao crédito para PMEs por meio da tecnologia. Seu portfólio reúne mais de 1 milhão de varejistas cadastrados e 130 indústrias e distribuidores conveniados.