Não é novidade que a jornada do consumidor está – e deve ser – cada vez mais personalizada. Mas para que toda essa estratégia dê certo, a comunicação com o público é essencial. Tal interação também ganha inovações diariamente e, se antes o diálogo se dava de maneira unilateral com anúncios, atualmente é possível enviar mensagens personalizadas de maneira super simples e em larga escala. E a partir disso criar um diálogo com seus clientes.
Nesse contato cada vez mais intimista, as redes sociais são essenciais nas estratégias. Um exemplo é o Instagram, que deixou de ser só uma plataforma de postagens de fotos e se tornou um dos principais canais de vendas, atração de lead e relacionamento que existe.Tendo isso em mente, é possível concluir que tal centralização faz com que os usuários realizem diversas atividades dentro do mesmo aplicativo. É possível fazer buscas, se informar, noticiar, fazer amigos, contatar especialistas, comprar e vender tudo (ou quase tudo).
Assim, a maneira como a empresa interage com o público pode ser determinante entre um perfil repleto de “brand lovers” e um perfil fantasma. Para contextualizar esse mindset, compartilho um dado de um estudo feito pela SmarterHQ. O levantamento aponta que 72% dos consumidores só irão interagir com uma mensagem se ela for personalizada. Esse dado, mesmo que indiretamente, reflete a baixa tolerância que o consumidores têm com estratégias pouco assertivas.
No entanto, nem tudo são espinhos no cotidiano de marketing digital, já que a criação de uma comunicação humanizada pode ser feita com pequenas ações que resultam em grandes percepções. Uma das maneiras de potencializar a comunicação é com o uso de mensagens privadas. Além da mensagem de boas-vindas ao novo seguidor, é interessante manter o vínculo com recados que comuniquem novidades, tais como promoções.
Assim, o cliente se mantém cativado e a empresa tem maiores chances de ser lembrada no processo de compra. O porém é que o envio de mensagens pode ser trabalhoso dependendo do número de seguidores e é preferível contratar uma plataforma gerenciadora. Desse modo, o profissional responsável pela produção de conteúdo consegue enviar DMs, agendar postagens e organizar campanhas com praticidade.
O tempo que seria gasto com processos feitos manualmente, pode ser aproveitado com a elaboração de estratégias e de discursos humanizados. Ganhar tempo é um bônus precioso nos dias de hoje.
Michel Ank
Michel Ank (34 anos) é CEO e fundador do Bume, plataforma de gestão, marketing e vendas em redes sociais. Ao longo de sua carreira, o empreendedor se especializou na área de TI e atuou durante seis anos na Vale. Apesar disso, sempre empreendeu em projetos paralelos aos trabalhos formais que exerceu. Por conta de tais iniciativas, Michel enxergou a oportunidade de criar um negócio voltado para o Instagram. Em 2016, ele, ao lado do sócio Samuel Liberato, tiraram o Bume do papel e se dedicaram no desenvolvimento e aperfeiçoamento da plataforma. Com o crescimento da empresa, Michel se desligou do cargo de Arquiteto de Integração na Vale em meados de 2018. O empreendedor é formado em Sistemas de Informação, cursou MBA de Project Management na Fundação Getúlio Vargas e já passou por imersão em empreendedorismo na Babson College