Os resultados financeiros da Vivo, durante o terceiro trimestre, acompanharam o início da retomada da economia do País, após meses de forte retração e incertezas causadas pela pandemia.
Ao longo do período, a empresa diversificou sua estratégia com novos modelos de negócios, ampliou sua cobertura para milhares de clientes e fortaleceu sua geração de caixa com retorno ao acionista. A Vivo registrou lucro líquido de R$ 1,2 bilhão, com crescimento de 25,5% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.
Com a digitalização mais presente no dia a dia das pessoas, a companhia atingiu, pelo terceiro trimestre consecutivo, patamares históricos de crescimento em fibra. No período, a Vivo adicionou 267 mil novos acessos à sua rede, um aumento anual de 34,2%, chegando a 3,1 milhões de clientes com internet fixa de ultravelocidade, metade da base de acessos de banda larga da empresa.
As receitas evoluíram na mesma velocidade.
Os ganhos com fibra cresceram 56% em relação ao ano anterior e compõem 55% de toda a receita do segmento, que teve alta de 5,4% em comparação com o mesmo trimestre do ano passado. Em IPTV (TV por fibra) a trajetória de crescimento seguiu o mesmo ritmo, com aumento anual de 27% no trimestre e mais de 70% de participação em toda a receita de TV.
No período, a Vivo Fibra chegou em 28 novas cidades, totalizando 244 municípios ao final de setembro, com 14,6 milhões de domicílios cobertos em todas as regiões do País.
A pandemia acelerou a necessidade da população por conectividade e a Vivo está diversificando seus negócios para promover essa expansão. Após a parceria com a American Tower, em Minas Gerais, e a criação do modelo de franquia, a Terra Fibra, a Vivo iniciará em 2021 uma nova etapa que, em três anos, pode levar a fibra para cerca de cinco milhões de novos domicílios.
Conforme anunciado no final de julho, a Vivo vai constituir uma unidade independente para a construção e oferta de uma rede de fibra neutra e independente para expandir a tecnologia em cidades fora do estado de São Paulo. Somado à expansão orgânica da empresa, a Vivo saltará de 14 milhões para 24 milhões de domicílios cobertos até 2024.
Em paralelo, a empresa seguirá atuando para manter a melhor conexão móvel, que a partir do próximo ano ganhará uma nova etapa com o início da operação 5G, após o leilão.
Até a massificação da tecnologia, a empresa continuará investindo para expandir a rede 4,5G e levar a experiência 5G DSS para outros municípios.
Para o presidente da empresa, Christian Gebara, a representatividade da fibra nos negócios da Vivo reflete a qualidade do serviço oferecido, que foi evidenciada nos últimos meses quando a conectividade se tornou essencial.
“A relação dos nossos clientes com a digitalização ganhou outro sentido após meses tendo a tecnologia como principal aliada. E nós, como empresa líder do setor, estamos atuando para levar conectividade de excelência para mais pessoas. Seja com investimento próprio ou por meio de outros modelos de expansão”, afirma Gebara. “Ao mesmo tempo que expandimos nossas redes, avançamos como hub de serviços digitais com mais de 200 parceiros em Segurança, Educação, Saúde, Entretenimento. Somos parte de um ecossistema, integrando funcionalidades para facilitar a vida cada vez mais digital dos consumidores”, explica.
Nesta linha, no começo do trimestre, a Vivo lançou a Loja Vivo, um marketplace de produtos ligados à tecnologia.
A novidade seguiu o conceito “Tem Tudo na Vivo”, cuja ideia central é oferecer aos clientes a possiblidade de encontrar na empresa tudo o que precisam em termos de conectividade: de lâmpadas inteligentes a refrigeradores conectados.
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Outro destaque é a aproximação com a área de serviços financeiros. Com o Vivo Money, serviço de crédito pessoal, clientes controle e pós-pago podem contratar de R$ 1 mil a R$ 30 mil de forma 100% digital. O Vivo Money oferece taxas de juros competitivas, a partir de 1,99% ao mês, conforme análise de perfil de crédito do cliente, e o prazo de pagamento varia de seis a 24 meses.
Para o mercado corporativo, segue em desenvolvimento o Vivo ID do Cliente, que é o índice de digitalização de cada empresa, um indicador que permitirá à companhia oferecer a melhor solução para cada necessidade.
“A Vivo é o parceiro ideal para ser o agente transformador de todo e qualquer negócio. Acreditamos que quando as empresas se digitalizam, elas transformam vidas, e podemos contribuir para acelerar essa transformação”, finaliza o presidente da Vivo.
Segmento móvel: acessos em alta
No segmento móvel, a Vivo ampliou a liderança de mercado com 33,3% de participação, a maior dos últimos 14 anos, com crescimento anual de 3,9% e mais de 76 milhões de acessos.
No pós-pago, a alta foi de 3,9%, com 844 mil novas adições líquidas, representando forte recuperação frente ao segundo trimestre do ano. Os acessos pós-pagos já correspondem a 57,3% de toda a base de acessos móveis.
O segmento ainda contou com o lançamento do Vivo Selfie, novo portfólio pós-pago, criado para levar mais benefícios e vantagens por meio de parcerias com empresas que são referência no mundo digital e de entretenimento, como Premiere, Spotify, Netflix, Telecine e Rappi.
Com receita estável no trimestre, o segmento móvel mais uma vez se mostrou resiliente e fortaleceu a performance do pré-pago, que elevou suas receitas em 5,8% no comparativo anual e em 13% quando comparado ao trimestre anterior. O crescimento veio acompanhado de novos acessos. No trimestre, foram mais de 1,4 milhão de adições líquidas, o maior nível dos últimos oito anos. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a alta foi de 3,9%.
Ao final de setembro, todas as lojas já haviam retomado suas atividades, porém com capacidade limitada em função das medidas de distanciamento social. A reabertura elevou as receitas com vendas de aparelhos e acessórios em 90,3% no trimestre e em 10% no comparativo anual.
Otimização do investimento e maior geração de caixa
Os investimentos da Vivo no ano somam cerca de R$ 5,4 bilhões, aplicados na expansão de fibra e ampliação das redes 4G e 4,5G.
No trimestre, o aporte chegou a R$ 1,8 bilhão.
A estratégia, aliada à otimização de investimentos em tecnologias legadas, garantiu à empresa inigualável geração de caixa, que de janeiro a setembro chegou a R$ 8,9 bilhões, um crescimento de 50% em relação ao ano anterior; e contribuiu para a maximização do retorno ao acionista.
“Neste trimestre, através de uma retomada gradual da economia e, alavancando-nos no valor de nossa marca, apresentamos forte desempenho em segmentos chave como fibra, que apresentou crescimento expressivo em receitas. Adicionalmente, devido às nossas iniciativas de eficiência e otimização na alocação de investimentos, pudemos combinar sólido crescimento do lucro líquido, que aumentou 25,5% no terceiro trimestre, com sólida geração de caixa acumulada de R$ 8,9 bilhões, montante superior ao registrado durante todo o ano de 2019”, explica o CFO da Vivo, David Melcon.
O EBITDA foi de R$ 4,3 bilhões no trimestre, uma redução de 4,8% em relação ao mesmo período no ano anterior, refletindo, ainda que em menor escala, a menor atividade comercial do período em função da pandemia e parcialmente compensada pela eficiência no controle de custos.
A margem EBITDA do trimestre atingiu 40%, 0,3 ponto percentual superior ao trimestre anterior.
Vivo Sustentável
O compromisso da Vivo com as melhores práticas ESG (Ambiental, Social e Governança Corporativa, na sigla em inglês) ficou ainda mais evidente com a presença da empresa entre as 10 companhias de destaque no novo índice de Sustentabilidade, o S&P/B3 Brasil ESG, que reúne as companhias com atuação elevada nos critérios ambiental, social e de governança. Este é um referencial que comprova que a sustentabilidade está no centro da estratégia de negócio da Vivo e o quanto suas iniciativas são relevantes para a sociedade e para o mercado.
Em setembro, como reforço de suas ações voltadas à economia circular, a Vivo lançou o movimento “Recicle com a Vivo”, uma campanha para estimular os consumidores a fazer o descarte correto de resíduos eletrônicos. A iniciativa busca ampliar em 20% a coleta e a reciclagem de equipamentos eletrônicos nas 1,6 mil lojas e revendas da Vivo, levando ao público a opção pelo consumo responsável. Em um único dia de mobilização, junto ao público interno, foram recolhidas 1,8 tonelada de resíduos eletrônicos, como celulares, cabos, pilhas e baterias.
Na esfera social, o projeto Escolas Conectadas, desenvolvido pela Fundação Telefônica Vivo e que estimula o ensino a distância para educadores, ganhou este ano o Prêmio UNESCO-Hamdan Bin Rashid Al-Maktoum de Melhores Práticas e Desempenho no Aprimoramento da Eficácia de Professores.
A premiação destaca iniciativas que apoiam a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem no cumprimento das metas de Educação para Todos, que é uma das prioridades da UNESCO. O Escolas Conectadas é o único projeto brasileiro a ganhar a premiação.
No âmbito da governança, durante o trimestre a Vivo aprovou a conversão das ações preferenciais em ações ordinárias, garantindo a ampliação dos direitos dos acionistas minoritários, em linha com o mais alto nível de Governança Corporativa do mercado.