O setor de mobilidade brasileira, de eletrificados e de micromobilidade vem mostrando eficiência em suas ações.
Em setembro deste ano, por exemplo, em que se comemorou “o mês da mobilidade”, bem como, o Dia Mundial do Veículo Elétrico Compartilhado, o segmento de carros elétricos e híbridos foi o que teve o maior crescimento nas vendas no setor automotivo no mês passado.
Houve alta de 19,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).
Isso se deve a toda a mobilização realizada pelos setores, empresas e players que estão há anos inovando e buscando implementar novas formas de pensar a mobilidade em nosso país, com a realização de eventos e campanhas para debater e discutir as novidades, bem como, apresentação para a sociedade de quais os novos caminhos a serem trilhados.
Além disso, também se deve ao crescente e eficiente trabalho realizado pelo setor tech da mobilidade.
Principalmente pelas startups, que a cada dia aumentam o alcance das inovações implementadas pelo mercado.
Setor de eletrificados agrada brasileiros
Recentemente, a McKinsey & Company divulgou um levantamento que mostrou que os brasileiros manifestam maior interesse por carros elétricos, micromobilidade e tecnologia em níveis superiores ao de consumidores de outros países.
Ela revelou que há um grande interesse por soluções como assinatura de veículos eletrificados e micromobilidade.
De acordo com pesquisa, 70% dos entrevistados consideram aderir a serviços de assinatura de veículos.
Devido à possibilidade de explorar diferentes tipos de soluções de mobilidade (21%).
E por conta de uma possível redução nos custos totais de propriedade (18%), uma vez que não seria necessário adquirir os veículos eletrificados, pagando apenas pelo seu uso.
Também vejo as parcerias das startups e players do setor de eletrificados como de grande importância para chamar a atenção dos responsáveis públicos para o assunto.
Assim como para a regulamentação do mercado de crédito de carbono, já que, segundo a Ecosystem Marketplace (EM), o valor das transações do mercado que não precisa de regulação.
Chegou próximo de US$ 2 bilhões em 2021, número quatro vezes maior que o registrado no ano anterior.
E para a consultoria global McKinsey, o segmento pode chegar a US$ 50 bilhões em valor até 2030.
Dados como este destacam a importância dos debates sobre o tema e da criação de políticas para o fomento do segmento.
Principalmente referente a metas para serem alcançadas muito em breve.
Já que, apesar de o Brasil ser um país cheio de dores, quando falamos em novas formas de se locomover nas cidades, não estamos parados.
O mercado está se conectando, criando soluções e abrindo muitas oportunidades para empreendedores e empresas trabalharem pelo mesmo propósito, com parcerias e tecnologias inovadoras.