O período é de férias escolares, mas muitos pais já receberam a lista de materiais e estão às voltas com as compras. Depois de quase dois anos na pandemia, as vendas do setor sofreram grande queda.
O ano de 2020 foi de retração (R$ 14,2 mi, contra R$ 17,4 mi em 2019), mas em 2021 a retomada chegou a ser notada (R$ 15,3 mi).
A previsão é que, entre 2022 e 2023, o crescimento reflita resultados mais significativos, com a expectativa de um crescimento de mais de 7,6%, com as vendas chegando a R$ 16,5 milhões, e potencial de atingir R$ 17,8 milhões em 2023.
Os dados são do estudo Volta às aulas 2022 e o aquecimento do setor de materiais escolares, de autoria da Globo e disponível na Plataforma Gente.
A euforia dos lojistas não está no mesmo compasso para os pais, que sofrem com a alta dos preços. A explicação para isso é a alta carga tributária que a categoria sofreu, ultrapassando 40% em alguns itens.
No topo desta lista está a caneta (50%), seguida da régua (44,7%), apontador e agenda escolar (ambos com 43,2%). Quem menos sofreu com os tributos foram os livros escolares (15,5%).
Comportamento na hora da compra
O estudo mostra ainda dois perfis de consumidor, para entender o comportamento em relação aos preparativos para a volta às aulas.
Dos pais com filhos em idade escolar, 95% concordam que a educação dos filhos é prioridade e 73% acreditam que são influenciados pelos filhos na hora da compra.
Já os estudantes de Ensino Médio, Faculdade ou Pós-graduação acreditam que mais importante que o diploma é a qualidade do que se aprende (92%).
Como muitos desta faixa etária ainda não possuem muito poder de compra, eles são movidos por ofertas e descontos. E essas compras, frequentemente ocorrem pela internet (40% acima da média da população).
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