O RDB está incluído na lista dos chamados investimentos de renda fixa, indicados para investidores conservadores.
Até pouco tempo atrás, os especialistas indicavam que esse tipo de investimento não era uma boa opção, por causa dos baixos percentuais de rendimento.
Contudo, nos últimos dois anos a taxa básica de juros, também chamada de taxa Selic, vem subindo, e atualmente já ultrapassa os 12% ao ano.
A taxa Selic serve como referência geral para a remuneração paga em títulos de renda fixa, como o RDB, o que tem feito as recomendações mudarem a favor desse tipo de investimento.
O que é RDB?
A sigla RDB faz referência ao Recibo de Depósito Bancário, um título de renda fixa que é emitido por bancos e instituições financeiras.
Essas organizações emitem esses títulos com o intuito de captar recursos para utilizar em suas operações.
Em suma, quando o investidor compra um RDB está emprestando dinheiro a um banco, que por sua vez remunera esse empréstimo.
Como funciona esse investimento?
Para ter lucros com um RDB, o investidor só precisa comprar um título do tipo e esperar o período de resgate estabelecido pela instituição emissora. Ao final desse período, a pessoa pode resgatar o investimento junto com o dinheiro do rendimento.
Como exemplo, se você investir R$ 1.000,00 hoje em um RDB com o vencimento de um ano e que renda 12% nesse período, daqui a exatos 365 dias você poderá resgatar R$ 1.120,00.
A maioria dos bancos e corretoras em operação hoje em dia, oferece uma área de investimentos em renda fixa, onde é possível contratar RDBs e outras opções parecidas.
Vale destacar que existem opções de RDB com liquidez (período de resgate do valor investido) que vão de 6 meses a mais de 5 anos, aumentando a gama de opções do investidor.
Além disso, vale destacar que, diferente de outros títulos de renda fixa, o RDB geralmente não pode ser sacado antes do prazo de vencimento. Com isso, é necessário analisar bem antes de realizar o investimento de fato.
Qual a diferença entre RDB e CDB?
Muitas pessoas confundem RDB e CDB (Certificado de Depósito Bancário). E isso não é sem motivo, uma vez que os dois títulos são bastante parecidos, até mesmo nos seus nomes.
As duas opções de renda fixa compartilham a mesma referência de rentabilidade e o mesmo regime de incidência de imposto de renda, que é aferido na fonte, sobre os rendimentos.
Ambos também são garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) e são provenientes de bancos e instituições financeiras que visam angariar recursos para suas operações.
A única e importante diferença entre os dois títulos é a liquidez. Existem CDBs com liquidez até mesmo diária, enquanto a maioria dos RDBs têm liquidez mínima de meses e até anos.
Quanto rende um RDB?
A rentabilidade do RDB é determinada pela instituição que o emite. Geralmente ela é guiada pela taxa Selic e outros indicadores como a inflação (IPCA) e o CDI.
Os bancos costumam utilizar três tipos de rentabilidade para oferecer um RDB. São elas:
- Prefixada: o rendimento total do período é informado ao investidor no momento da contratação;
- Pós-fixada: nesta modalidade o investidor é informado que o rendimento do seu RDB será guiado pelas variações das taxas de juros do período em que o título estiver ativo;
- Híbrida: essa opção de rentabilidade tem parte vinculada a um percentual fixo, e parte vinculada às variações das taxas de juros praticadas no período.
Como investir em RDB?
Em suma, para investir em um RDB você deve ter conta em um banco ou corretora. Para encontrar a opção de investimento na plataforma da instituição, basta ir até a lista de títulos de renda fixa.
Geralmente os valores mínimos de investimento em RDBs são baixos e até mesmo usuários básicos podem fazer o investimento.
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