Desde o último mês, a discussão acerca da obrigatoriedade do comprovante de vacinação para frequentar espaços como cinemas, teatros, eventos e pontos turísticos têm dominado os noticiários e as conversas dos brasileiros. Mas há um elo importante de todo esse processo que têm visto essa regulamentação de maneira mais simples: é uma determinação a ser cumprida, como muitas outras ao longo da pandemia.
Além das etapas que já são padrão no atendimento ao cliente, a adoção de protocolos extras e cumprimento de decretos já se tornou parte da rotina de quem trabalha no atendimento ao público nesse período. Com times bem treinados e foco total na segurança, as empresas hoje conseguem cumprir todas as recomendações com agilidade, sem que as conferências adicionais tenham algum impacto negativo na experiência do cliente, como filas ou tempos mais longos de espera.
“Quando falamos de venda de ingressos, temos que levar em consideração que já adotamos uma série de protocolos de conferência padrão e esse será mais um na lista, não causando qualquer tipo de atraso no atendimento”, comenta Sherlon Adley, Diretor Comercial e de Marketing da Cinesystem.
O diretor lembra ainda que, um bom exemplo é a meia entrada. “Quando alguém que tem direito ao benefício adquire o ingresso, nós automaticamente precisamos fazer a checagem do comprovante, seja no ato da venda, para compras na bilheteria, ou antes de permitir o acesso às salas, como ocorre com vendas online. O comprovante de vacinação seguirá o mesmo padrão, é uma conferência bem rápida, na verdade”.
A exibidora, que figura entre as maiores do país, com multiplex de norte a sul, já adicionou a conferência à rotina dos atendentes dos sete cinemas que opera no Rio de Janeiro há alguns dias e agora passa a cumprir a regulamentação também em seus dois complexos no Rio Grande do Sul.
Se para o operacional o impacto não será tão percebido, para a sensação de segurança do consumidor, sim. Isso porque o protocolo extra vem para somar a uma série de cuidados que já são tomados diariamente. “Hoje os cinemas possuem alguns dos protocolos sanitários mais rígidos do mercado.
Conseguimos englobar toda a jornada do cliente dentro das nossas instalações para garantir uma experiência tranquila e livre de riscos. E essa é mais uma garantia de que os cinemas são seguros”, conclui.
Proteção a cada passo
Com cuidados que vão da compra de ingressos até a saída, a exibidora reforçou o treinamento da equipe ao longo de 2020 e 2021, detalhando os protocolos e orientando sobre os processos internos e externos. O objetivo é que o cliente se sinta orientado, seguro e bem atendido.
Além das medidas de limpeza e desinfecção, o cinema trabalha com público reduzido. Livre de qualquer falha de cálculo humano, a distância entre as poltronas e o número de pessoas por sessão é definida automaticamente no ato da compra do ingresso. Cada cliente chega a “bloquear” em média seis outros lugares ao redor de onde estará sentado, assim que seleciona sua poltrona.
“O distanciamento é efetivo e, para evitar aglomerações, a equipe fica responsável por organizar a entrada e a saída do público, além de checar com frequência se os lugares marcados foram respeitados”, explica Ricardo Rossini, diretor de Operações da Cinesystem.
Outra regra de ouro diz respeito ao uso de máscaras. Ela é obrigatória a todo o momento, em todos os locais, e só pode ser retirada, por pouco tempo, na hora em que o cliente for consumir os produtos da bomboniere – sendo colocada imediatamente após.
“É mais rigoroso do que em outros lugares, em que o ato de sentar à mesa já faz parte do conjunto ‘se alimentar’ e por isso a máscara pode ser retirada. No cinema, o cliente permanece com ela durante toda a sessão e temos funcionários a postos para garantir que a norma seja cumprida”, finaliza Rossini.