Estudo realizado pela The Economist Intelligence Unit (EIU)i, revelou que, apenas em 2020, o custo total da obesidade em adultos no Brasil foi de US$ 19 bilhões (R$ 98 bi) e aumentará a uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 6,2%, quase dobrando para US$ 35,9 bilhões (R$ 185 bi) em 2030.
A obesidade na população adolescente é ainda mais preocupante, pois espera-se que cresça a um CAGR superior a 7,2%, chegando a US$ 1,64 bilhão (R$ 8,2 bi) até 2030.
A análise da EIU sugere que os custos diretos englobem quase 90% do custo total da obesidade no Brasil. As cinco comorbidades que compõem esses custos diretos são diabetes, hipertensão, câncer colorretal, acidente vascular cerebral e doença cardíaca crônica.
A obesidade é uma doença crônica que acomete mais de 600 milhões de pessoas em todo o planeta, e um dos principais fatores de risco para o diabetes tipo 2, hipertensão, apneia do sono, problemas no fígado, entre outras comorbidades.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 90 milhões de pessoas estão com excesso de peso no país, o que corresponde a 60,3% da populaçãoii.
Os impactos da doença abrangem aspectos individuais, sociais e econômicos. Outro estudo, divulgado pela Federação Mundial de Obesidade (World Obesity Federation)iii, realizado no ano passado, mostrou que os impactos econômicos da obesidade são substanciais em todo o mundo, independentemente do contexto econômico ou geográfico, e aumentarão ao longo do tempo se as tendências atuais continuarem.
No Dia Mundial da Obesidade, lembrado no dia 4 de março para alertar, aumentar a compreensão e estimular ações para diminuir os índices da doença, essas descobertas apontam fortemente para a necessidade de agir para aumentar a conscientização sobre os impactos sociais da obesidade e a adoção de iniciativas políticas para abordar as raízes sistêmicas da obesidade.
De acordo com o mesmo estudo da Federação Mundial de Obesidade, no Brasil, uma redução de 5% na prevalência projetada de obesidade poderia gerar 4,35% de redução nos custos econômicos atrelados à doença (cerca de US$ 3,83 bilhões – ou R$ 19,6 bilhões – por ano).
Para além da formulação de políticas públicas efetivas e do incentivo à alimentação saudável desde cedo, Simone Tcherniakovsky, diretora de Acesso, Relações Institucionais e Comunicação da Novo Nordisk, companhia parceira no estudo realizado pela The Economist Intelligence Unit, afirma a necessidade da implementação de campanhas de educação e informação sobre obesidade e suas consequências, caso não seja tratada logo de forma adequada.
“Campanhas de educação podem ajudar o público a entender a obesidade e os problemas associados a mesma. Existem conceitos errôneos generalizados sobre a obesidade na população brasileira, que tendem a vê-la como um indicador de boa saúde. Iniciativas de comunicação simples, dirigidas aos pais, que incentive hábitos alimentares saudáveis e a prática regular de exercícios físicos, além de atendimento médico multidisciplinar, podem ajudar a mudar esse cenário”.
Sobre a Novo Nordisk
Empresa líder global de saúde dedicada a promover mudanças para vencer o diabetes e outras doenças crônicas graves, como obesidade e distúrbios hematológicos e endócrinos raros.
Isso é possível porque a Novo Nordisk é pioneira em descobertas científicas disruptivas e trabalha para a ampliação do acesso aos seus medicamentos e na prevenção e cura de doenças.
Fundada em 1923 e com sede na Dinamarca, a Novo Nordisk emprega cerca de 45.800 pessoas em 80 países e comercializa seus produtos em cerca de 170.
No Brasil há 30 anos, a empresa emprega mais de 1.400 funcionários e conta com sede administrativa em São Paulo (SP), centro de distribuição no Paraná e uma unidade operacional em Montes Claros (MG), reconhecida como a maior fábrica de insulina da América Latina. Para mais informações, visite www.novonordisk.com.br, Instagram, Facebook, Twitter, LinkedIn, YouTube.