O mercado global de biometria voltado a serviços bancários e financeiros deve atingir US$ 18,2 bilhões até 2033, segundo relatório da Business Research Insights. O crescimento reflete uma tendência que ultrapassa o consumidor final: empresas têm adotado autenticação biométrica em fluxos de pagamento e em processos internos que exigem autorização, substituindo senhas e tokens tradicionais.
Segurança e rastreabilidade impulsionam adoção
Especialistas afirmam que a biometria tem ampliado sua presença no ambiente corporativo, principalmente em transações de maior valor ou em operações com múltiplos níveis de aprovação. A Tecnologia agrega uma camada adicional de segurança e permite maior rastreabilidade, fatores considerados críticos em operações financeiras empresariais.
Entre os benefícios apontados estão a redução de etapas manuais, a eliminação do compartilhamento de senhas e o fortalecimento das trilhas de auditoria. Em processos com diversos decisores, a autenticação biométrica pode acelerar aprovações e dar mais confiabilidade às operações.
Desafios envolvem proteção de dados
Apesar do avanço, a adoção da biometria no ambiente corporativo também exige atenção à privacidade e ao tratamento de dados sensíveis. Diferentemente de senhas, dados biométricos não podem ser alterados em caso de vazamento.
No Brasil, o cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o uso de práticas robustas de criptografia e políticas claras de governança de dados são considerados essenciais para mitigar riscos.
Tecnologias complementares reforçam autenticação
Recursos como inteligência artificial em tempo real, autenticação multifator, reconhecimento de dispositivos e uso de QR Codes vêm sendo incorporados como camadas adicionais de proteção. A combinação dessas ferramentas busca aumentar a segurança sem tornar os processos internos excessivamente complexos para os usuários.
Tendência para os próximos anos
A avaliação de especialistas é que a biometria tende a se consolidar como um componente estruturante nos processos de pagamento e autorização corporativa. A expectativa é que empresas que desejam fortalecer mecanismos de segurança e atender às exigências regulatórias avancem para modelos de autenticação mais robustos e menos sujeitos a falhas humanas.




















