A entrega e a produção de fertilizantes no Brasil registraram crescimento nos primeiros meses de 2025, refletindo o aumento da demanda no mercado interno.
Segundo dados divulgados pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA), as entregas de fertilizantes em fevereiro somaram 3,38 milhões de toneladas, um aumento de 17,7% em relação ao mesmo mês de 2024.
No acumulado de janeiro e fevereiro, o volume entregue atingiu 7,07 milhões de toneladas, representando um avanço de 7,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Produção nacional também avança
A produção nacional de fertilizantes intermediários também apresentou crescimento. Em fevereiro de 2025, foram produzidas 510 mil toneladas, alta de 1,6% em relação ao mesmo mês do ano passado.
No acumulado do bimestre, a produção chegou a 1,15 milhão de toneladas, uma elevação de 12% na comparação anual.
Importações aumentam; exportações seguem estáveis
As importações de fertilizantes intermediários mantiveram trajetória de alta. Em fevereiro, o volume importado foi de três milhões de toneladas, 19% acima do registrado no mesmo mês de 2024.
Entre janeiro e fevereiro, as importações totalizaram seis milhões de toneladas, crescimento de 10,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Por outro lado, as exportações de fertilizantes e formulações NPK apresentaram pouca variação. Em fevereiro, foram exportadas 50,21 mil toneladas, aumento de apenas 0,2% frente ao mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano, o total exportado foi de 110,71 mil toneladas, crescimento de 0,3%.
Entregas por estado
As entregas estaduais acumuladas entre janeiro e fevereiro de 2025, comparadas ao mesmo período de 2024, apresentaram os seguintes resultados:
- Mato Grosso: 1,91 milhão de toneladas (+11,1%)
- Paraná: 1,02 milhão de toneladas (+22,6%)
- Goiás: 845 mil toneladas (+14,5%)
- Minas Gerais: 724 mil toneladas (+3,9%)
- São Paulo: 646 mil toneladas (+1,6%)
- Mato Grosso do Sul: 429 mil toneladas (+32,8%)
- Bahia: 268 mil toneladas (−13%)
- Rio Grande do Sul: 248 mil toneladas (−3,5%)
Os números refletem um cenário favorável à agricultura nacional, especialmente em estados com forte presença de atividades agroindustriais, embora algumas regiões tenham registrado queda na demanda.