O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou, nesta quinta-feira (25), a abertura de um processo interno na Controladoria-Geral da União (CGU) para apurar a responsabilidade e promover a expulsão do serviço público federal de um servidor do órgão acusado de agredir uma mulher e uma criança no Distrito Federal. As imagens da agressão circularam nas redes sociais.
Em publicação, Lula afirmou que o combate ao feminicídio e a todas as formas de violência contra as mulheres é uma prioridade de seu governo. O presidente classificou o episódio como uma agressão covarde e inadmissível, defendendo uma resposta firme do poder público.
Segundo Lula, servidores públicos devem manter conduta exemplar dentro e fora do ambiente de trabalho. Ele ressaltou que não haverá tolerância com agressores, independentemente do cargo ou função que ocupem.
Nas últimas semanas, o presidente tem intensificado discursos e ações contra o feminicídio e a violência de gênero. Em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão, feito na quarta-feira (24), Lula afirmou que o tema será uma das prioridades do governo em 2026 e destacou a necessidade de engajamento de toda a sociedade, especialmente dos homens.
Antes mesmo da determinação presidencial, a CGU informou que já havia adotado providências administrativas contra o servidor. Entre as medidas anunciadas estão o encaminhamento do caso à Corregedoria-Geral da União e à Comissão de Ética, com abertura imediata de investigação preliminar, a revogação da designação do servidor como substituto eventual da chefia imediata e a proibição de seu ingresso nos prédios do órgão enquanto durarem as apurações.
De acordo com a CGU, os fatos indicam violação grave aos deveres funcionais previstos na Lei nº 8.112/1990, que rege o funcionalismo público, especialmente no que se refere à exigência de conduta compatível com a moralidade administrativa.
Em nota, o ministro da CGU, Vinícius de Carvalho, afirmou que a violência contra mulheres e crianças é crime e não pode ser tratada como questão privada. Ele destacou ainda que a apuração criminal dos fatos cabe às autoridades competentes, conforme a legislação penal.
Com informação agência Brasil.






















