Em tempos em que a crise financeira afeta o bolso dos brasileiros e que o desemprego ainda atinge a vida de muita gente, a busca por novos caminhos acaba sendo a saída para essas pessoas.
Uma das alternativas para as pessoas que buscam qualificação profissional que mais tem crescido ao longo dos últimos anos no Brasil é o ISA (Income Share Agreement).
Esse modelo, estabelecido em países como os Estados Unidos, permite que o estudante faça o curso todo e só pague após conseguir um emprego com valor mínimo estipulado, como é o caso da Labenu, edtech que oferece cursos voltados para a inclusão de pessoas no mercado de tecnologia.
Na Labenu, o ISA foi implementado por meio de uma parceria com a fintech PROVI, permitindo que os estudantes optem por fazer o curso inteiro, só começando a pagar por ele depois de estarem formados, trabalhando e com salário acima dos R 3 mil.
“Nove em cada dez estudantes da Labenu optam por financiar seus estudos por meio do ISA. Eles conseguem ter sua vida mudada, não somente com a carreira em tecnologia, que está em franco crescimento e com vagas abertas o tempo todo, mas também entendendo que o mercado não é um bicho de sete cabeças e que qualquer pessoa pode ingressar nele”, declara o CEO da Labenu, Luciano Naganawa.
O primeiro passo que a pessoa interessada em ingressar na Labenu pelo ISA precisa passar é fazer a inscrição no processo seletivo.
Por meio de um formulário, cada pessoa deve fornecer informações básicas de cadastro, que depois serão avaliadas pela equipe da Labenu.
Após isso, será marcado um encontro virtual, onde o time da edtech conhece mais sobre interesses e características do candidato, tira suas dúvidas e explica as duas próximas etapas, que consistem em cadastro na plataforma da PROVI e no Desafio da Labenu, um questionário com perguntas de múltipla escolha do básico de programação que podem ser respondidas com acesso à internet.
Após isso, a pessoa passa a ser avaliada e, em até 2 semanas, recebe o resultado. A edtech avalia a disponibilidade e perfil, cabendo à PROVI fazer a análise de crédito e risco, assim como o cruzamento dessas informações, culminando no resultado do ISA.
Vidas mudadas por meio do ISA
A solução proposta pela Provi por meio do ISA já auxiliou mais de 140 mil estudantes e permite que a história de diversas pessoas possa ser mudada por meio da educação.
O financiamento permite que os alunos comecem a pagar pelo curso apenas quando estiverem empregados. Dessa forma, muitas pessoas que não conseguiriam arcar com os gastos de uma especialização passam a ter a chance de serem inseridas no mercado de trabalho que tanto almejam.
Uma dessas trajetórias mudadas é a de Lincoln Duarte, morador de Maceió (AL). Desempregado desde o início de 2020, Duarte precisou trabalhar como entregador de comidas por aplicativo para se sustentar durante a pandemia.
“Antes, eu não tinha perspectiva ou planejamento de fazer algo que me deixaria feliz. Eu só pensava em trabalhar para ganhar dinheiro, mas era muito complicado. Antes de estudar programação, eu tinha sonho em fazer faculdade, mas não consegui passar em nenhuma universidade pública. Entrei pelo FIES em uma instituição particular em Nutrição, mas, um ano depois, pagar a mensalidade ficou inviável para mim”, relembra Duarte.
Depois de trancar o curso, ele ainda trabalhou como atendente de telemarketing, diarista de shopping e, por último, quando não tinha mais nenhuma solução, foi trabalhar como entregador de comida por aplicativo.
“Durante uma conversa com meu amigo, decidimos que precisávamos dar um novo rumo para nossa vida e pensamos em estudar programação. Conhecemos a Labenu e, no começo, desconfiamos pela facilidade em pagar só depois de estudar, mas decidimos ir em frente. Foi a melhor escolha da minha vida”, conta.
Depois de estudar pela edtech, Lincoln trabalha como desenvolvedor na healthtech Sami desde setembro deste ano. “Se hoje eu tenho dinheiro para colocar comida no meu prato, isso passa muito pela oportunidade que tive em estudar e pagar depois por meio do ISA na Labenu. Se não fosse isso, não estaria fazendo o que gosto, conseguindo pagar pelos meus estudos e trabalhando para conquistar minhas coisas”, afirma o Duarte.
Sobre a Labenu
Fundada em 2019, a Labenu é uma edtech que oferece cursos voltados para a inclusão de pessoas no mercado de tecnologia, pensando em tornar essa área mais diversa e inclusiva e com a missão de oferecer acesso à educação, reduzindo as barreiras que possam existir, sejam financeiras, sociais, regionais, acelerando progresso tecnológico do país.
Para conseguir suprir todas as necessidades vistas como fundamentais pelas empresas no mercado de trabalho, atualmente a Labenu trabalha com o modelo de bootcamps, cursos de alta intensidade, com duração de 6-12 meses, com a formação de profissionais web full stack, com a vivência de mais de 1000 horas em conteúdos de front-end, back-end e soft skills.
Sobre a Provi
Fundada no final de 2018 por Fernando Franco, Luciano Krebs e Mario Perino, a Provi é uma fintech de crédito educacional para cursos profissionalizantes e de meios de pagamento para as escolas.
A empresa, que atua em todo o Brasil, conta com mais de 150 mil alunos financiados, 1200 parceiros, que oferecem mais de 5 mil cursos em todo o Brasil e já concedeu quase 500 milhões de reais em crédito para qualificações profissionais.