A Fundação Getulio Vargas, em parceria com a Koelnmesse, promove nos dias 12 e 13 de março, na São Paulo Expo, o Congresso Anufood Brazil, com a presença da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, do diretor-presidente da Anvisa, Willian Dib, e do presidente da Embrapa, Sebastião Barbosa, entre outros. Durante o evento, serão debatidos temas como segurança alimentar; os desafios regulatórios do comércio agrícola internacional; os gargalos na distribuição de alimentos; a indústria de alimentos e as tendências do consumo de alimentos no mundo.
Paralelamente ao Congresso Anufood Brazil, será realizada também na São Paulo Expo a feira Anufood Brazil, que reunirá toda diversidade das atividades relacionadas ao agronegócio e à indústria alimentícia e de bebidas. Compradores nacionais e internacionais terão a oportunidade de se encontrar em um mesmo local para realizar negócios, além de ter contato com as inovações da indústria.
Congresso Anufood Brazil
Data: 12 e 13 de março
Horário: Dia 12, das 13h às 16h30 | Dia 13, das 10h às 17h30
Local: São Paulo Expo (Rodovia dos Imigrantes Km 1,5 – Vila Água Funda)
PROGRAMAÇÃO
12 de março
14h às 15h30 – Painel 1: Segurança alimentar
Um dos maiores desafios da humanidade no século XXI é garantir alimentos em quantidade e qualidade adequados para uma população crescente, sobretudo nos países emergentes, com a preservação dos recursos naturais. Uma ampla discussão sobre este tema a partir do cenário global, com avaliação das perspectivas do protagonismo da América Latina e do Brasil no papel da segurança alimentar planetária não pode faltar num evento que mostra a relação oferta/demanda de alimentos nos 4 cantos do mundo.
CENÁRIO GLOBAL: Roberto Rodrigues, Coordenador do Centro do Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas.
O PAPEL DA AMÉRICA LATINA: Manuel Otero, Diretor Geral do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura – IICA.
O PAPEL DO BRASIL: Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias – Ministra de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Brasil.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Paulo Skaf, Presidente da Fiesp.
16h às 17h30 – Painel 2: Facilitação do Comércio Agrícola Internacional – Desafios Regulatórios
Alimentar todos os povos do planeta não é apenas um problema de quanto precisa ser produzido em função do potencial de consumo. Entre as muitas questões que afetam o acesso aos alimentos, está o das regras de comércio, que vem sendo duramente trabalhadas desde os tempos do GATT e agora nas Rodadas da OMC, sem os avanços que permitam maior participação dos países em desenvolvimento no mercado global. O protecionismo dos ricos ainda é um gargalo a superar. Como resolver este assunto, especialmente com o aparente neo protecionismo nacionalista atual, é tarefa das mais complexas.
O ESTADO ATUAL E PERSPECTIVAS DAS NEGOCIAÇÕES: Embaixador Victor do Prado, Diretor do Comitê de Comércio e Negociações do representante da Organização Mundial do Comércio – OMC.
ACORDOS BILATERAIS: Aloysio Nunes Ferreira Filho – Senador e ex-ministro das Relações Exteriores do Brasil.
13 de março
10h às 12h – Painel 3: A indústria de alimentos
Mais da metade da produção agrícola de países da América Latina é consumida pela indústria de alimentos. E vem crescendo a preocupação dos consumidores com a qualidade dos produtos processados, que constituem um imperativo da vida moderna. Quais são as tendências do consumo de alimentos industrializados? Como serão as regras determinadas por questões de nutrição e saúde? Como evitar radicalização dessa discussão sem ferir os legítimos interesses dos consumidores e sem destruir uma indústria essencial?
A PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA TENDO EM VISTA A INDÚSTRIA DE ALIMENTOS: Sebastião Barbosa, Presidente da Embrapa
AS TENDÊNCIAS DO CONSUMO DE ALIMENTOS NO MUNDO: Jonathan Brooks, Chefe da Divisão de Agro-Alimentos, Comércio e Mercado da OCDE
A ADEQUAÇÃO DAS NORMAS FRENTE AS EXIGÊNCIAS DO CONSUMIDOR:
A VISÃO DA ANVISA: Willian Dib – Diretor-presidente da Anvisa
A VISÃO DA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS: Wilson Mello, Presidente do Conselho da ABIA
14h30 às 16h30 – Painel 4: Os gargalos da distribuição de alimentos
Existem vários estudos sérios mostrando que a quantidade de alimentos desperdiçados ou perdidos desde a colheita no campo até o consumo final é uma tragédia terrível: tantos passam fome e tanto é desperdiçado. Mitigar este prejuízo enorme é obrigação dos governos e sociedades contemporâneos. Perde-se na colheita, no transporte, na armazenagem, na embalagem, na distribuição, na industrialização, nas cozinhas domésticas e de restaurantes de todos os tipos. Há grande desconhecimento do tema, e avaliá-lo com clareza é um elemento que pode contribuir com a segurança alimentar sem grandes investimentos.
PERDAS CAUSADOS PELA LOGÍSTICA E DISTRIBUIÇÃO: Anita Gutierrez, Chefe do Centro de Qualidade em Horticultura da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo – CEAGESP
DESPERDÍCIOS CAUSADO PELO DESCONHECIMENTO: João Dornelas, Presidente da ABIA
IMPORTÂNCIA DA EMBALAGEM NA DIMINUIÇÃO DO DESPERDÍCIO: Luis Madi, Diretor do Instituto de Tecnologia de Alimentos – ITAL
17h às 17h45 – Painel 5 – Macroeconomia
A ECONOMIA BRASILEIRA E O CHOQUE LIBERAL: Carlos Langoni – Professor da FGV
17h45 às 18h – Encerramento
Roberto Rodrigues, Coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getulio Vargas