*Por Lylian Toledo
Lembra da sua mãe perguntando: “Já estudou?” E você dizia que já tinha estudado, mas quando ela realmente vinha lhe questionar e você não sabia a matéria, a alegação era: “Mas isso não vai cair na prova!”.
O assunto meio ambiente é muito recente e as leis relacionadas a esse tema ainda mais. Antigamente, as práticas industriais obedeciam às legislações da época que eram incipientes ou quase nulas. Só a partir do final da década de 80 e, mais fortemente, em meados da década de 90 é que as legislações ambientais começaram a surgir de forma mais efetiva.
Os gestores das indústrias da época não tinham vivência nessa área ambiental e muitas vezes a negligenciava, já que a produção fabril nunca esteve intimamente ligada aos controles ambientais que passaram a ser necessários. Normalmente era o chefe da produção ou algum gestor que acabava absorvendo a área de meio ambiente, com exceção das grandes indústrias, que já apresentavam áreas independentes de meio ambiente.
Com isso, os órgãos ambientais, que a essa altura começavam a se estruturar e que sempre tiveram a função de fiscalizar, observavam uma postura reativa das indústrias sobre as questões ambientais e essa cultura foi se disseminando ao longo do tempo, reforçando ainda mais o modo como o poder público vê a indústria.
Pois é exatamente dessa maneira que os órgãos ambientais tendem a ver as indústrias.
O momento atual é muito propício para essa mudança de paradigma e quem tiver essa consciência estará um passo à frente. Cada vez mais o meio ambiente será importante e impactará mais incisivamente nas questões operacionais das indústrias. Portanto, demonstrar-se uma empresa proativa, ambientalmente sustentável e preocupada com a melhoria contínua dos seus processos é mais que uma necessidade legal. Agir dessa maneira é estratégico para o posicionamento da marca.
Segundo Declaração da ONU, da qual o Brasil é signatário, até o ano de 2030 deverão estar implementados os 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). Desses 17 objetivos, 6 estão diretamente relacionados com o meio ambiente. Isso nos mostra a relevância do tema e sinaliza o crescimento da preocupação dos governos com as ações ambientais.
A política ambiental que vêm sendo proposta pelo governo federal promete ser um divisor de águas nesse aspecto, já que, com a proposta de desburocratizar as questões ambientais, o Estado promoverá, o quanto mais puder, o instrumento de autodeclaração. Isso coloca toda a responsabilidade do cumprimento e da correção ambiental nos ombros dos gestores das indústrias.
Há quem diga que isso afrouxa a fiscalização, mas é justamente o contrário. O Estado partirá do pressuposto que as empresas estão fazendo a coisa certa e passará a fazer fiscalizações por amostragem. Caso sejam identificadas falhas no cumprimento das legislações ambientais, as punições serão muito mais severas que as atuais. Além disso, a empresa será vista com maus olhos, reforçando a antiga impressão que o órgão tinha sobre as indústrias.
Usando a analogia lá do começo, pior que fazer errado e não estudar é mentir para a mãe dizendo que estudou. Por isso, a Talweg trabalha com transparência e ética, orientando seus clientes da melhor forma para que possamos reforçar a boa imagem junto ao órgão ambiental.
Conte com a Talweg Soluções Ambientais (www.talweg.com.br) e esteja sempre um passo à frente!
Texto de Diego Castro adaptado por Lylian Toledo
*Diego Castro. Geólogo, com 15 anos de experiência em meio ambiente, focado em estudos de contaminação de solo e água subterrânea em indústrias. Trabalhou por dez anos em grandes empresas, como FIRJAN e Petrobras, onde adquiriu bagagem para, em 2015, apostar todas as suas fichas na Talweg Soluções Ambientais, empresa na qual é CEO e proprietário desde 2018.
*Lylian Toledo. Especialista em Análise Comportamental, Administradora, Empreendedora, com mais de 20 anos de experiência em gestão empresarial, desenvolvimento profissional e educação corporativa. Trabalhou por 14 anos como concursada na Petrobras, mas em busca de felicidade pessoal, decidiu pedir demissão e empreender. Hoje possui uma empresa de desenvolvimento comportamental, é sócia em uma de empresa de educação ambiental e está desenvolvendo novos negócios.