O Banco Pine (https://www.pine.com) manteve no 2T21 o destacado patamar de originação alcançado nos últimos três trimestres, acima do bilhão de reais, com crescimento de 157% em relação ao 2T20.
Com o reaquecimento da economia, após crítico período causado pela pandemia do COVID – 19, a produção do crédito no segmento Empresas aumentou 177% em relação ao mesmo período de 2020 e isso reforça a estratégia da instituição em aumentar a participação dos clientes com faturamento de até R$ 500 milhões.
Além disso, de acordo com balanço da análise do resultado gerencial, o banco reportou resultado R$ 1,3 milhão neste trimestre, mantendo trajetória de crescimento em relação ao resultado de R$ 0,5 milhão no 1T21.
De acordo com os dados divulgados pelo Pine, essa variação reflete o aumento da Margem Bruta, tanto nas receitas recorrentes de crédito quanto nas operações da Tesouraria, no crescimento da Receita de Prestação de Serviços, atrelado ao maior volume de operações no 2T21, e na manutenção das despesas operacionais, com destaque para a redução das despesas administrativas.
No 1S21 o resultado recorrente gerencial somou R$ 1,8 milhão, um montante comparado a R$ 2,7 milhões no 1S20, reflexo, principalmente, do impacto da constituição de provisão de crédito adicional no 2T21.
Em ambos os comparativos houve uma melhora expressiva no Resultado Não Operacional, o que reflete o aumento no último trimestre das vendas de ativos imobiliários que compõem a carteira de BNDU (ativos não financeiros).
Outro ponto de destaque foi o avanço da Margem Financeira Bruta, que no trimestre cresceu 34,8% e totalizou R$ 43,4 milhões, refletindo as maiores receitas de crédito recorrentes, principalmente no segmento Empresas, que encerrou o trimestre representando 42% da carteira classificada e 48% das receitas.
Em relação ao 1S21, apesar do efeito positivo do aumento da carteira de crédito, a Margem Financeira apresentou leve redução de 2,9% na comparação com o mesmo período de 2020, reflexo do maior custo de funding atrelado à estratégia de reforçar o caixa no 2T21, e dos maiores ganhos na estratégia de ALM apurados no ano anterior devido à maior volatilidade do mercado.
A instituição financeira também teve crescimento da Margem Financeira com clientes que registrou 47,8% na comparação com o 1T21.
Esse dado é o reflexo de maiores receitas da margem com produtos ancorados em recebíveis, suportadas por maiores volumes e pela estratégia de mudança no mix de produtos e de segmentos, além do maior número de dias corridos.
Com isso, a taxa média da margem com clientes (NIM) encerrou o trimestre em 3,4%, comparado a 2,4% no 1T21. Na comparação semestral, a margem com clientes cresceu 77,4%.
“Estamos confiantes e seguimos determinados em manter o contínuo crescimento do nosso resultado por meio do aumento consistente da base de clientes, ao mesmo tempo que tentamos promover a expansão de nossos negócios com os clientes vigentes – os quais trazem maior volume, recorrência e rentabilidade por meio do natural aumento na frequência e diversidade de suas transações. Combinamos o autosserviço com atendimento personalizado, buscando entregar a melhor experiência aos nossos mais de 600 grupos ativos da carteira”, afirma Mauro Sanchez, CEO do Banco Pine.
Carteira de crédito
Ainda segundo consolidação dos dados financeiros, a carteira de crédito do Banco Pine permaneceu praticamente estável durante o trimestre, quando totalizou o valor de R$ 4,3 bilhões, com destaque para o crescimento de 11,7% na carteira do segmento Empresas no 2T21, e de 97,2% comparados a junho de 2020.
Além disso, por conta da retomada da atividade econômica e busca de capitalização por parte das empresas, nos últimos 12 meses, o banco registrou que houve um crescimento de 46,3% na carteira total, uma variação explicada pela maior originação de novos créditos, principalmente referente a produtos de capital de giro e trade finance.
Devido à reestruturação no cenário pós COVID-19, notou-se que a distribuição da carteira por produto se manteve similar nos últimos 12 meses, mas com aumento na participação dos produtos de desconto, movimento relacionado ao crescimento da carteira do segmento Empresas.
Já na visão por prazo, o banco percebeu uma maior participação de ativos com vencimento inferior a três meses, corroborando com o crescimento da carteira de produtos ancorados em recebíveis, que historicamente possuem duration mais curta.
A robustez dos motores de crédito e a assertividade do modelo de negócios resultaram em uma eficiente gestão de riscos e os esforços para melhorar a qualidade dos ativos seguiram apresentando resultados importantes.
A inadimplência acima de 90 dias segue sob controle, encerrando Junho/21 em 0,3%, e com percentual da carteira de crédito classificada entre os ratings AA-C em 92,5%, melhor nível histórico.
Captações | Funding | Capital
Sobre o saldo de recursos captados, em junho de 2021 totalizou R$ 8,3 bilhões, uma redução de 2,8% no trimestre e crescimento de 15,7% nos últimos 12 meses.
No 1S21, o banco manteve a estratégia iniciada em 2020 de incrementar a robustez do balanço para apoiar o crescimento do crédito e esse movimento ocorreu principalmente por meio de um maior volume captado em depósitos a prazo (CDB, LCA e LCI), principalmente com investidores pessoas físicas, cujas captações representaram 83,5% do total de funding, todas originadas por meio das mais de 50 distribuidoras em que opera ou pelo Pine Online, plataforma de investimentos da instituição.
Também foram emitidas novas Letras Financeiras Subordinadas no 2T21, diminuindo a necessidade de maiores volumes captados com CDBs, e reforçando o Índice de Basileia.
O Banco Pine segue monitorando com rigidez os indicadores de liquidez para apoiar o crescimento comercial planejado para 2021 e, com isso, encerrou o mês de junho com caixa livre em R﹩ 2,1 bilhões.
E o Índice de Liquidez de Longo Prazo (ILLP) – relação entre as captações estáveis e os ativos de longo prazo – encerrou o mês de junho deste ano em 163%, cujo resultado é reflexo da estratégia de alongamento das captações, que permite que ao banco recursos disponíveis para suportar os vencimentos esperados no longo prazo.
Neste trimestre, o banco continuou praticando prazos e condições adequadas ao perfil dos ativos, captando recursos com vencimento entre 4 e 5 anos, e indexadas ao CDI e ao IPCA.
O Índice de Basileia encerrou junho de 2021 em 10,8%, sendo 9,2% de Capital Nível I, configurando aumento trimestral de 0,9 p.p. no índice em função do resultado do período, e das novas emissões de LFs no 2T21.
“Com ações tempestivas e eficientes, visando sempre assegurar a continuidade dos negócios e as necessidades dos clientes, seguimos protegendo nosso patrimônio e otimizando a capacidade de geração de resultados sem perder o foco na qualidade do crédito. Apesar da cautela necessária frente ao panorama de mercado e aos possíveis impactos derivados da pandemia, seguimos certos de que estamos preparados e fortalecidos para avançar neste novo ciclo de crescimento, tendo como direcional a geração de valor a todos os stakeholders”, ressalta o CEO.
O Banco Pine
Fundado em 1997, o Banco Pine é uma instituição financeira brasileira de capital aberto, que há mais de 20 anos destaca-se em financiar e assessorar grandes e médias empresas.
Além de crédito, o banco se especializou na oferta de serviços sofisticados a seus clientes, como instrumentos de proteção financeira, assessoria em fusões e aquisições e em operações de renda fixa e variável.
Em 2017 iniciou sua agenda de transformação digital com investimentos realizados na infraestrutura tecnológica, e desde então vem intensificando ainda mais o uso de metodologias ágeis na execução de projetos, digitalização das jornadas dos clientes, e implementação de APIs com parceiros estratégicos.